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Marabaixo em transformação: história, memórias e a recente patrimonialização.
(2024) Nascimento, Danielle Leite
O Marabaixo, uma manifestação cultural afro-amapaense que combina elementos religiosos e festivos, é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil. Esta conquista reflete um processo de longa data, marcado por desafios e transformações. Ao explorar sua história, podemos perceber como o Marabaixo se tornou parte integrante da identidade do Amapá e o papel central que desempenha na construção e afirmação da identidade cultural negra brasileira. O estudo se baseia em reflexões de acadêmicos como José Reginaldo dos Santos Gonçalves e François Hartog, que analisam o papel do patrimônio na sociedade contemporânea. Gonçalves argumenta que o patrimônio não deve ser visto apenas como uma tentativa de “descobrir, defender e preservar” identidades existentes, mas que essa noção já enraizada, necessita ser problematizada (GONÇALVES, 2015) e Hartog aponta que os patrimônios são percebidos como sintomas de nossas experiências com o tempo. Trazendo esses dois olhares para a temática do patrimônio, tenho em vista refletir quais aspectos estão presentes no caso do Marabaixo, no reconhecimento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A relação do Marabaixo com o tempo é um elemento crucial na preservação dessa tradição. Os praticantes mais antigos expressam o desejo de transmitir seus conhecimentos às gerações mais jovens, garantindo a continuidade da prática. Eles não buscam apenas reproduzir o passado, mas sim criar novas gerações de “ladrões” e “cantadores” que honrem a memória de seus antepassados. A preocupação com a passagem do tempo e o envelhecimento dos praticantes é evidente. O medo do esquecimento e a importância da memória estão no cerne da tradição do Marabaixo. À medida que os praticantes mais antigos falecem, seus descendentes sentem a responsabilidade de continuar o legado, preservando a memória daqueles que deram vida ao Marabaixo. O Marabaixo é uma prática viva que existe em meio à coexistência de diferentes detentores ao longo do tempo. Essa constante transformação e renovação fazem parte de sua essência. O ciclo de renovação presente no Marabaixo destaca que as tradições culturais podem se adaptar e evoluir, mantendo-se relevantes para as gerações futuras. O patrimônio cultural não é algo estático, mas uma entidade em constante mudança. As práticas culturais não apenas resistem à passagem do tempo, mas também se reinventam para atender às necessidades e desejos das comunidades que as mantêm vivas. Em resumo, o estudo do Marabaixo ilustra como o patrimônio cultural desempenha um papel essencial na construção da identidade, na preservação da memória e na renovação das tradições. A luta pela preservação do Marabaixo é um esforço coletivo que reflete a grande importância das práticas culturais na sociedade contemporânea. O Marabaixo é muito mais do que uma tradição do passado; é uma tradição viva e dinâmica que continuará a enriquecer a cultura brasileira.
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Design e instrumentação de uma bioimpressora.
(2023) Hagemann, Camila Gabrieli Feck
Este trabalho teve como objetivo transformar uma impressora 3D de filamento em uma bioimpressora 3D, utilizando a tecnologia de impressão 3D de resina para fabricar os componentes necessários. A metodologia envolveu a utilização da tecnologia de impressão 3D de resina para fabricar componentes essenciais, como o bico extrusor e a bomba peristáltica, e a reutilização da estrutura e parte eletrônica de uma impressora Graber i3 como base para a montagem da bioimpressora. Durante o funcionamento da bioimpressora, a velocidade de impressão foi sincronizada com o controle do motor NEMA 17 para garantir uma deposição precisa da biotinta. Os resultados mostraram que a tecnologia de impressão 3D de resina foi eficaz na fabricação dos componentes essenciais, proporcionando resistência e precisão fundamentais para a qualidade das impressões. No entanto, a falta de um laser UV para solidificar adequadamente as camadas representou um desafio, afetando a precisão do resultado final. Apesar das limitações, os resultados obtidos até o momento demonstram um progresso no desenvolvimento da bioimpressora e na sua capacidade de fabricar estruturas complexas a partir de biotintas. Com ajustes adicionais, espera-se alcançar melhorias significativas na qualidade e precisão das impressões, contribuindo assim para avanços futuros na área da bioimpressão. Este estudo destaca a importância da inovação contínua e do refinamento na tecnologia de bioimpressão 3D.
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Políticas públicas de acolhimento linguístico: uma análise dos documentos oficiais.
(2024) Moura, Tainara Maria de Lima
O presente trabalho aborda a questão da imigração e políticas públicas voltadas para crianças imigrantes no Estado do Paraná, com foco especial na região de Foz do Iguaçu. A partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de relatórios oficiais, identificou-se um significativo influxo migratório na região, especialmente nos últimos anos, com destaque para a chegada, em sua grande maioria, de imigrantes venezuelanos e paraguaios. Instituições como o Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas do Paraná (CERMA) têm desempenhado papel fundamental na formulação e implementação de políticas públicas específicas, como o Plano Estadual de Políticas Públicas. No âmbito educacional, Foz do Iguaçu, em particular, tem recebido um número significativo de alunos internacionais, com nacionalidades diversas, o que demanda estratégias específicas para sua integração. A legislação brasileira também passou por mudanças recentes, como a Lei de Migração de2017, que visa garantir direitos iguais para imigrantes, refugiados e apátridas, incluindo acesso à educação. No entanto, a implementação eficaz de políticas educativas migratórias ainda enfrenta desafios, como a necessidade de adaptação dos sistemas educacionais e a garantia de inclusão efetiva. A análise dos documentos do Estado do Paraná e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) revela lacunas na abordagem da imigração na educação, apontando para a necessidade de uma maior ênfase na diversidade cultural e nas experiências dos imigrantes nos currículos escolares. Por fim, iniciativas como o Programa de Acolhimento da cidade de Foz do Iguaçu e a criação do Comitê Municipal de Atenção aos Migrantes, Refugiados e Apátridas demonstram um compromisso concreto em superar os desafios enfrentados por essa população.
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Narrativas femininas de resistência e crítica social na literatura de Bernardine Evaristo.
(2024) Ferreira, Inês Couto Macedo
Esta pesquisa realiza uma análise comparativa das representações de mulheres negras na obra "Garota, mulher, outras" (2020) da autora inglesa Bernardine Evaristo. Integrando fundamentação teórica e a obra, a análise dialoga com estudos culturais, baseando-se em Stuart Hall (2013, 2016; 2019), e a produção de intelectuais feministas negras como Lélia Gonzalez (1984), Collins (2016), hooks (2019) e Kilomba (2019). Pretende-se mostrar como a obra de Evaristo faz ecoar uma pluralidade de vozes que representam um conjunto diverso de vivências de mulheres negras a partir da intersecção de raça, gênero e classe social. A análise comparativa realizada neste trabalho busca enriquecer a compreensão dos processos socioculturais de construção da identidade, denunciando a forma como as imagens de controle (Collins, 2026) construídas pelo racismo criam obstáculos para a autonomia das mulheres negras na literatura e na sociedade. Por fim, pretende-se demonstrar como Garota, Mulher, Outras de Bernardine Evaristo se torna um veículo poderoso para explorar e desafiar as estruturas de poder produtoras de violência sexista e racista, oferecendo uma perspectiva crítica que ajuda a compreender a complexidade das experiências das personagens e, por extensão, das pessoas reais que enfrentam preconceito e discriminação.
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La cuenca platina y el territorio indígena en la obra de Ruy Díaz de Guzmán (1612).
(2024) Rios Rojas, Sonia Elizabeth
El objetivo de este texto es reivindicar las resistencias y luchas de los diversos pueblos indígenas en la construcción del territorio platino siglo XVI, dando visibilidad de su existencia antes y durante la invasión española a ese espacio platino. La investigación se realizó a partir de la comprensión e interpretación de los diferentes nombres de pueblos indígenas, así como de sus topónimos, representados en La Argentina y en relación a la cartografía de la época. Inicialmente se elaboró una base de datos con nombres de los pueblos indígenas, así como de algunos de los topónimos de acuerdo a la lectura de La Argentina, en la que Guzmán describe la formación de las provincias de la Plata, Paraguay y Tucumán desde la invasión hasta 1573; como metodología se trabajó a partir de rastro, del indicio o vestigio con el texto de Carlo Ginzburg, también se seleccionó un mapa de la cartografía de la época para un análisis comparativo. Finalmente, con el análisis comparativo se percibió la cantidad de 57 pueblos indígenas mediante la identificación en La Argentina y 28 en el mapa seleccionado, así como otros topónimos en relación a la geografía que apoyan su existencia en estos territorios antes de la invasión, ¡pero! que han sido invisibilizados históricamente.