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GESTÃO DOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA: contribuições para a qualidade, rastreabilidade e segurança do ciclo do sangue
(0004-10-25) Isadora Oliveira Gondim; Silvia Barbosa Pecin Acosta
Este trabalho analisou a produção científica relacionada aos serviços de hemoterapia, com foco na gestão da qualidade, segurança transfusional e conformidade legal. O objetivo foi identificar tendências temáticas, lacunas de pesquisa, idiomas das publicações, áreas de atuação dos estudos e redes de colaboração entre autores. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, contemplando nove artigos publicados entre 2010 e 2024, com análise cienciométrica de variáveis como idioma, área de pesquisa, autores, afiliações e cooperação institucional. Os resultados indicaram que a produção científica é predominantemente nacional, abordando temas como infraestrutura das agências transfusionais, acreditação, controle de qualidade, hemovigilância e descarte seguro de sangue. Observou-se também a formação de redes de colaboração entre instituições brasileiras e a interdisciplinaridade das pesquisas. Conclui-se que, embora haja avanços, persistem lacunas referentes à padronização de indicadores, abrangência geográfica e continuidade das pesquisas, sendo recomendados estudos multicêntricos e longitudinais que ampliem a segurança transfusional e fortaleçam as boas práticas no ciclo do sangue.
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Atenção à saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal: contribuições da psicologia e da análise do comportamento no SUS.
(2025) Ricci, Luize Vanessa
Este estudo tem como objetivo compreender a atuação do psicólogo na atenção à saúde da mulher durante o ciclo gravídico-puerperal, analisando as possibilidades de intervenção psicológica no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase no Pré-Natal Psicológico (PNP) e na Análise do Comportamento. O trabalho desenvolve-se a partir de uma revisão teórica e integrativa sobre as políticas públicas de saúde materna e sobre práticas psicológicas aplicadas a gestantes e puérperas em diferentes regiões do Brasil. Evidencia-se que o PNP constitui uma estratégia preventiva e promotora de saúde mental, favorecendo o acolhimento, a escuta qualificada e o fortalecimento de vínculos afetivos, além de contribuir para a redução de sintomas de ansiedade e depressão e para uma melhor adaptação à maternidade. Sob a ótica da Análise do Comportamento, as intervenções psicológicas são compreendidas como processos de ensino-aprendizagem que modificam contingências desadaptativas e promovem novos repertórios comportamentais. Destaca-se, ainda, a relevância da relação terapêutica como espaço de apoio, empatia e autoconhecimento, capaz de favorecer o desenvolvimento emocional da mulher e a humanização do cuidado. Conclui-se que a integração entre Psicologia, Análise do Comportamento e políticas públicas amplia a qualidade e a efetividade da atenção materno-infantil, reforçando a necessidade de mais estudos e ações institucionais voltadas à saúde mental perinatal.
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Análise da gestão de estoque e distribuição de medicamentos e insumos no Centro de Saúde da Liberdade em São Luís, Maranhão, Brasil:um estudo de caso
(2025) Barros, Clemilson da Silva
O Estudo apresentado objetivou identificar e caracterizar a gestão de estoque e distribuição de medicamentos e insumos do Centro de Saúde da Liberdade, no Município de São Luís, Maranhão, Brasil. Para tal, foi realizado um estudo de caso, de natureza aplicada, com abordagem mista, de caráter descritivo, considerando os procedimentos técnicos, envolveu levantamento de dados primários, por meio da aplicação de um formulário semiestruturado, e secundários, através de pesquisa bibliográfica e documental. A coleta de dados foi realizada com aplicação de formulário semiestruturado aplicados aos três participantes – chave do estudo. Na organização e tabulação para apuração dos dados, foi aplicada as análises descritivas. Os resultados obtidos foram apresentados em tabelas e quadro. O estudo identificou que a gestão de estoque de medicamentos no Centro de Saúde da Liberdade é estruturada e informatizada, com impacto positivo na qualidade dos serviços. Apesar de desafios ocasionais na reposição, a unidade apresenta processos otimizados e monitoramento regular, garantindo a qualidade do atendimento. Os resultados foram relevantes para entender a gestão de estoque e distribuição de medicamentos e insumos nessa Unidade Básica de Saúde (UBS) e a sua contribuição na qualidade dos serviços prestados à população. De forma conclusa, os dados somam-se as publicações disponíveis, sendo importante para fornecer informações pertinentes para a comunidade científica e para as UBS e demais redes do SUS, auxiliando no desenvolvimento de políticas de saúde e ações que melhorem a qualidade da gestão, contribuindo com a melhoria do planejamento, da alocação e utilização racional e eficaz dos talentos humanos, recursos financeiros, medicamentos e insumos, que otimizem os serviços de saúde de forma compatível com a demanda local, elevando a capacidade estimada e a cobertura, evitando os desabastecimentos. Tal comportamento organizacional influencia na qualidade do atendimento, do tratamento, da satisfação e da qualidade de vida dos usuários. Além de estimular debates dessa natureza no âmbito do SUS.
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Avaliação eletroquímica de ligas comerciais à base de níquel e ferro para a reação de redução de hidrogênio na eletrólise
(2025) Scarpari, Maria Cristna; Orientador
Devido às mudanças climáticas, a descarbonização é imperativa. O Brasil possui 85% de sua matriz elétrica formada por energias renováveis e tem potencial para produzir hidrogênio verde. Um ponto de partida do incremento do hidrogênio verde, é através da substituição do hidrogênio cinza pelo verde. Neste contexto é possível iniciar a produção com materiais nacionais disponíveis utilizados em outros mercados. Pois é necessário baratear o processo de eletrólise, que se trata de um processo eletrointensivo, onde o custo do hidrogênio cinza é três vezes mais barato do que o hidrogênio verde atualmente. Sendo assim, é preciso investigar materiais com baixo custo para a produção de hidrogênio verde. Por esse motivo, foram utilizadas ligas comerciais de base ferro 316L e 316LMH, e de base níquel INCONEL625 e INCONEL718, para estudos de comportamento eletroquímico da reação de redução de hidrogênio na eletrólise alcalina. A célula eletroquímica foi composta por um eletrodo de trabalho, a partir de ligas comerciais, um contra eletrodo de fio de platina de 50 mm de comprimento por 2 mm de diâmetro, e um eletrodo de referência Hg/HgO, com eletrólito de NaOH 1 mol L⁻¹. Estudou-se através de técnicas eletroquímicas, como Voltametria Cíclica, Voltametria de Varredura Linear, Espectroscopia de Impedância Eletroquímica e curvas de Tafel a reação de redução de hidrogênio destas ligas. Utilizou-se um disco rotatório na rotação a 900 rpm e purga de gás nitrogênio por 20 minutos para retirada do oxigênio do meio eletrolítico. O disco rotatório foi utilizado para facilitar o desprendimento de bolhas de hidrogênio. A partir de varreduras lineares e voltametria cíclica foi possível analisar o comportamento eletroquímico de liga comerciais, o que mostraram que as ligas a base de níquel apresentaram melhores respostas eletroquímicas do que as ligas a base ferro para a reação de redução de hidrogênio os dados obtidos das curvas de polarização sugerem diferenças significativas nas densidades de corrente entre as ligas estudadas. Para a liga INCONEL718, foram registrados valores de densidades de corrente superiores em comparação às outras ligas, de -6 mA cm-2, indicando uma atividade eletroquímica mais elevada. A liga INCONEL 625 também demonstrou um comportamento promissor de e -8 mA cm-2, com densidades de corrente favoráveis, enquanto a liga 316L apresentou resultados intermediários -2 mA cm-2 e a 316LMH -0,3 mA cm-2. A liga INOCENLE625 expõe uma resistência à transferência de carga de 370 Ω, o que é um valor cinco vezes menor que a resistência observada na liga 316LMH. Este trabalho, além de apontar uma melhor eficiência destas ligas comerciais à base de níquel na produção de gás hidrogênio, demonstrou uma alternativa de material interessante a ser estudado para aplicação industrial em curto prazo.
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Programa Farmácia Popular do Brasil: histórico, evolução do elenco de medicamentos e avaliação da política pública
(2025-09-27) Colman, Maristela Denck
A garantia do acesso a medicamentos essenciais no Brasil iniciou com a criação da Central de Medicamentos (CEME), em 1971, contudo, foi sistematizada a partir de 1998, com a Política Nacional de Medicamentos (PNM), que estabeleceu diretrizes para segurança, qualidade, eficácia, uso racional e universalidade no fornecimento. Para tanto, orienta-se através da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e a reorientação da Assistência Farmacêutica (AF). O Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), criado em 2004, passou por diversas reorganizações, períodos de recessão e ascensão. Durante a maior parte de sua história o fornecimento de medicamentos deu-se por meio de copagamento dos usuários, atingindo a gratuidade somente em 2025. Inicialmente, os medicamentos eram dispensados em farmácias próprias do Ministério da Saúde (MS) e, posteriormente, ampliados para a rede privada credenciada, no modelo “Aqui Tem Farmácia Popular”. Reformulações administrativas e financeiras resultaram em períodos de expansão, como a criação da campanha “Saúde Não Tem Preço” (2011), e de retração, como a extinção da rede própria em 2017 e os cortes orçamentários em 2022. A partir de 2023, novas medidas de expansão, com foco em populações vulneráveis, consolidaram a gratuidade integral do elenco. Atualmente, conta-se com um elenco amplo no qual 41 insumos são distribuídos gratuitamente, abrangendo doenças crônicas de alta prevalência (asma, dislipidemia, Parkinson, glaucoma, rinite, osteoporose), anticoncepcionais, além da distribuição de absorventes e fraldas geriátricas. Contudo, o elenco ainda carece de medicamentos voltados ao tratamento de transtornos mentais, assim como de uma maior clareza quanto aos critérios utilizados para sua seleção. Essa ampliação reforçou a integralidade da AF, ainda que críticas permaneçam sobre a ausência de critérios claros na seleção dos fármacos e a falta de inclusão de psicotrópicos para transtornos mentais. Por ser uma política pública que adota a forma de financiamento público-privada, constantes investigações e auditorias, internas e externas, são realizadas a fim de reduzir fraudes e gastos inadequados. A dependência da rede privada conveniada, somada às disparidades regionais de credenciamento, pode fragilizar a integralidade da assistência e comprometer a equidade territorial. O programa atua como complemento à AF, mas, em alguns contextos, substitui responsabilidades da Atenção Básica, evidenciando tensões na gestão local do SUS. Entre os desafios de gestão, destacam-se a sustentabilidade financeira, diante do modelo de reembolso às farmácias privadas; as desigualdades regionais na cobertura; as fragilidades no monitoramento e na fiscalização; e a ausência de avaliações regulares de custo-efetividade. As perspectivas futuras apontam para a necessidade de consolidar mecanismos de governança e transparência, ampliar a integração do PFPB às Redes de Atenção à Saúde (RAS), fortalecer a participação social e desenvolver estratégias de financiamento estáveis. O uso de tecnologias digitais para monitoramento em tempo real surge como ferramenta essencial para garantir maior eficiência e controle. Conclui-se que o PFPB, ao longo de duas décadas, consolidou-se como política pública estratégica do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por reduzir desigualdades e ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais, embora permaneça tensionado entre expansão, sustentabilidade e fortalecimento da rede pública.