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Diagnóstico situacional de uma Unidade Básica de Saúde de Foz do Iguaçu-PR: um relato de experiência
(2025-11-27) Oliveira, Mateus Brito
O presente estudo realizou o diagnóstico situacional da Unidade Básica de Saúde Jardim Curitibano, área 85, no município de Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. Através de uma análise de diversos parâmetros, o estudo teve como objetivo analisar a dinâmica de saúde e as demandas específicas da comunidade local, a fim de se direcionar estratégias e recursos de maneira precisa e eficaz. Trata-se de um relato de experiência de abordagem crítico-reflexiva, do tipo exploratório-descritivo e diagnóstico-avaliativo, que analisou os perfis pertencentes à realidade da referida UBS, adquiridos por meio de dados registrados no Sistema Único de Saúde (e-SUS) e explorados através de uma pesquisa de viés quantitativo. Os resultados obtidos são uma análise dos perfis epidemiológicos da microárea 85 da UBS Jardim Curitibano, com uma posterior discussão comparativa dos resultados com a literatura. Dessa forma, as considerações finais abrangem uma análise concisa dos resultados obtidos, com a sugestão de melhorias nos problemas observados e avaliação dos impactos gerados na gestão de saúde local, através da realização de um planejamento estratégico com foco em ações efetivas.
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Políticas públicas de incentivo à atividade física para pessoas idosas: uma revisão narrativa
(2025-11-25) Santiago, Emilene
O envelhecimento populacional brasileiro ocorre de maneira acelerada, trazendo desafios importantes para o sistema público de saúde. Nesse contexto, a promoção da atividade física se destaca como estratégia essencial para favorecer a autonomia, prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento saudável. Este estudo, de natureza qualitativa e fundamentado em revisão bibliográfica narrativa, analisou livros, artigos e documentos oficiais publicados entre 1998 e 2025, buscando identificar os impactos das políticas públicas de incentivo à atividade física para pessoas idosas. Foram examinadas políticas como a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), o Programa Academia da Saúde (PAS), o Estatuto da Pessoa Idosa, a Lei Pelé, a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e o Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (2021–2030). Os resultados indicam que tais políticas representam avanços importantes, especialmente quando articuladas à Atenção Primária à Saúde (APS). Entretanto, persistem desafios relacionados à cobertura territorial, financiamento, formação profissional e desigualdades regionais. Conclui-se que, embora o Brasil disponha de um marco normativo robusto, sua efetividade depende da ampliação do acesso, da continuidade das ações e da integração intersetorial, de modo a assegurar condições reais para o envelhecimento ativo e com qualidade de vida.
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A evolução do conceito de humanização no SUS: revisão integrativa
(2025-11-25) Chammaa, Aya
A humanização no SUS tornou-se um pilar das políticas de saúde, passando de ideia simbólica a prática estruturada, especialmente após a criação da Política Nacional de Humanização (PNH) em 2003. Este estudo tem como objetivo revisar a literatura científica publicada entre 2019 e 2024 sobre a evolução do conceito de humanização no SUS, identificando seus marcos teórico-conceituais, práticas associadas e desafios de implementação. A revisão integrativa foi conduzida em bases como SciELO e PubMed, resultando em 18 artigos analisados. Os achados indicam avanços conceituais e normativos, mas persistem obstáculos estruturais e organizacionais que dificultam a aplicação plena da Política Nacional de Humanização. Conclui-se que a humanização exige integração entre gestores, profissionais e usuários, além de investimentos em condições de trabalho, formação e políticas consistentes. Resumen La humanización se consolidó como un pilar del SUS, especialmente después de la PNH de 2003. Este estudio revisó la literatura de 2019 a 2024, analizando 18 artículos sobre la evolución del concepto, las prácticas y los desafíos de la humanización. Los resultados muestran avances, pero aún existen barreras estructurales y organizacionales que dificultan su plena implementación. Se concluye que la humanización depende de la articulación entre gestores, profesionales y usuarios, además de mejores condiciones de trabajo, formación y políticas sostenidas.
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Como alguém se torna um professor? Memórias e práticas docentes de professores de História formados pela UNILA
(2025-11-25) Sampaio, Nicollas de Siqueira Kugler
Este trabalho investiga como professores de História formados pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) constroem sua identidade profissional e enfrentam os desafios da docência. A questão central foi: como alguém se torna professor de História na UNILA? Para responder, adotou-se a metodologia da História Oral, por meio de entrevistas realizadas em fevereiro de 2025 com três egressos do curso de História – Licenciatura, todos com experiência mínima de dois anos na educação básica. As entrevistas, com roteiro previamente estruturado e duração média de 40 minutos, foram gravadas com autorização dos participantes, que também permitiram o uso de seus nomes verdadeiros. Os resultados indicam que a formação na UNILA é marcada pelo multiculturalismo, pela centralidade dos Estágios Supervisionados e dos Laboratórios de Ensino, e pela valorização da América Latina como eixo curricular. Essa experiência contribuiu para consolidar práticas críticas e reflexivas, estimulando a articulação entre teoria e prática. Contudo, foram apontadas lacunas, como a ausência de conteúdos tradicionais (História Antiga e Medieval) e as dificuldades estruturais da docência no Brasil, agravadas por políticas educacionais recentes. Conclui-se que a UNILA oferece uma formação singular, que estimula professores a valorizar a diversidade cultural e a desenvolver uma prática pedagógica crítica, mesmo diante das limitações impostas pelo contexto educacional. Resumen Este trabajo investiga cómo los profesores de Historia formados en la Universidad Federal de Integración Latinoamericana (UNILA) construyen su identidad profesional y enfrentan los desafíos de la docencia. La cuestión central fue: ¿cómo alguien se convierte en profesor de Historia en la UNILA? Para responder, se adoptó la metodología de la Historia Oral, mediante entrevistas realizadas en febrero de 2025 a tres egresados de la carrera de Historia – Licenciatura, todos con una experiencia mínima de dos años en la educación básica. Las entrevistas, con un guión previamente estructurado y una duración promedio de 40 minutos, fueron grabadas con la autorización de los participantes, quienes también permitieron el uso de sus nombres verdaderos. Los resultados indican que la formación en la UNILA se caracteriza por el multiculturalismo, la centralidad de las Prácticas de Enseñanza Supervisadas y de los Laboratorios de Enseñanza, así como por la valorización de América Latina como eje curricular. Esta experiencia contribuyó a consolidar prácticas críticas y reflexivas, estimulando la articulación entre teoría y práctica. No obstante, se señalaron vacíos, como la ausencia de contenidos tradicionales (Historia Antigua y Medieval) y las dificultades estructurales de la docencia en Brasil, agravadas por las políticas educativas recientes. Se concluye que la UNILA ofrece una formación singular, que impulsa a los docentes a valorar la diversidad cultural y a desarrollar una práctica pedagógica crítica, incluso frente a las limitaciones impuestas por el contexto educativo.
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Ferramentas de telessaúde na adesão ao tratamento e no seguimento ambulatorial de pessoas vivendo com HIV/aids: revisão integrativa de publicações em saúde da América Latina e Caribe
(2025-11-24) Silva, Ana Paula Margarido
Este trabalho de conclusão de curso apresenta uma revisão integrativa de publicações acerca do uso de ferramentas de telessaúde no tratamento e seguimento ambulatorial de pessoas vivendo com HIV/Aids, na América Latina e Caribe. Foi realizada uma pesquisa exploratória bibliográfica, com levantamento de publicações sobre o tema na base da dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A análise bibliográfica revelou baixa representatividade de estudos sobre telessaúde e HIV na BVS, na região da América Latina e Caribe e, após filtragem por critérios temáticos e de conteúdo, quatro publicações foram selecionadas, abordando ferramentas como SMS, telemedicina e teleconsulta. Os resultados indicam eficácia na adesão ao tratamento, viabilidade técnica e alta aceitabilidade entre pacientes e profissionais, porém também a necessidade de planejamento por parte dos governos e investimento em infraestrutura para os serviços de saúde e para a população para o uso da telessaúde. Os estudos mostram que ferramentas como o mHealth e a telemedicina ampliam o acesso ao cuidado em HIV, favorecem a adesão e exigem infraestrutura, adaptação cultural e políticas públicas para garantir equidade e eficácia. Resumen Este trabajo de final de curso presenta una revisión integradora de publicaciones sobre el uso de herramientas de telesalud en el tratamiento y seguimiento ambulatorio de personas que viven con VIH/Sida en América Latina y el Caribe. Se realizó una investigación exploratoria bibliográfica, recopilando publicaciones sobre el tema en la base de datos de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS). El análisis bibliográfico reveló una baja representatividad de estudios sobre telesalud y VIH en la BVS para la región latinoamericana y caribeña. Tras aplicar criterios temáticos y de contenido, se seleccionaron cuatro publicaciones que abordaban herramientas como SMS, telemedicina y teleconsulta. Los resultados indican eficacia en la adhesión al tratamiento, viabilidad técnica y alta aceptabilidad entre pacientes y profesionales, pero también la necesidad de planificación gubernamental e inversión en infraestructura para los servicios de salud y la población usuaria de la telesalud. Los estudios muestran que herramientas como mHealth y la telemedicina amplían el acceso a la atención en VIH, favorecen la adhesión y requieren infraestructura, adaptación cultural y políticas públicas para garantizar equidad y eficacia.