Avaliação da Qualidade dos Ácidos Graxos dos Azeites Extravirgem Comercializados na Tríplice Fronteira

dc.contributor.advisorSantos, Leticia Maria Simião
dc.date.accessioned2021-02-24T23:58:42Z
dc.date.available2021-02-24T23:58:42Z
dc.date.issued2020
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino- Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Química.pt_BR
dc.description.abstractSabe-se que a fraude alimentar é uma das principais ameaças à saúde pública, podendo assumir proporções consideráveis na economia, sociedade, política e na saúde dos consumidores. Diante desse contexto, a credibilidade na identidade dos produtos alimentícios é de extrema importância, desde a matéria-prima até a sua comercialização.. Este trabalho teve como objetivo estabelecer metodologias analíticas para a identificação da presença de adulteração em azeites de oliva extravirgem e aplicá-las na avaliação da qualidade de azeites de oliva extravirgem comercializados na região da tríplice fronteira. Foram realizadas análises de determinação da composição e qualidade dos azeites de oliva extravirgem, sendo elas o índice de acidez e determinação do coeficiente de extinção específica por absorção na região do ultravioleta.Os perfis de ácidos graxos foram determinados por cromatografia em fase gasosa com detector de ionização de chama (CG-DIC) e os compostos orgânicos voláteis extraídos por microextração em fase sólida (MEFS) seguido de análise por cromatografia em fase gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). Foram avaliadas 22 amostras de azeite extravirgem de oliva e 14 amostras de óleos de origem animal e vegetal, para avaliação de possíveis fontes de adulteração. Para as marcas de azeites de oliva extravirgem avaliadas, o índice de acidez encontra-se fora do padrão estabelecido pela legislação para 13,6% das amostras. Para os valores de extinção específica das amostras, foi constatado que somente 36% das amostras apresentaram resultados em concordância com o preconizado pela legislação brasileira. A análise de perfis de ácidos graxos indicou que o ácido oléico (C18:1n-9c) é o ácido graxo presente em maior concentração nas amostras de azeite de oliva extravirgem não adulteradas, mostrando um comportamento inverso com relação aos ácidos linolênico (C18:2n-6c) e linoleico (C18:3n-3). A análise de ácidos graxos fornece a informação mais confiável com relação a presença de adulteração, e considerando os resultados obtidos, 31,8% das amostras avaliadas encontram-se adulteradas, possivelmente com a adição de óleo de soja. Esta hipótese foi levantada em razão dos valores elevados do ácido linolênico (C18:2n-6c), encontrado em todas as amostras adulteradas. A análise dos componentes principais dos dados de compostos orgânicos voláteis indicou um agrupamento das amostras adulteradas e não adulteradas, de acordo com o seu país de origem, confirmando um padrão existente nas amostras.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6053
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
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dc.typebachelorThesispt_BR

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