Favela, infância e adolescência: o discurso narrativo do lugar e de todos os lugares em O Sol na Cabeça.

dc.contributor.authorSantos, Robson Fagundes dos
dc.date.accessioned2024-06-25T19:24:48Z
dc.date.available2024-06-25T19:24:48Z
dc.date.issued2024
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Literatura Comparada.
dc.description.abstractComposto por treze contos, o livro O Sol na Cabeça (2018) de Geovani Martins apresenta a rotina de crianças, adolescentes e jovens em territórios marginalizados da cidade do Rio de Janeiro. As dificuldades da infância periférica, a discriminação social, o abuso de autoridade, a exposição do jovem ao tráfico, a violência e as drogas compõem a temática dos contos. Assim, atendo-nos ao contexto literário apresentado pelo escritor, esta dissertação tem como objetivo geral analisar quatro contos da obra, sendo dois contos narrados em primeira pessoa – “Rolézim” e “Sextou” – que apresentam o olhar do jovem morador da favela, seus conflitos e desafios e dois contos narrados em terceira pessoa – “Roleta-russa” e “Primeiro dia” – que trazem o olhar da/sobre a criança da favela, suas descobertas, curiosidades e anseios. Logo, propomo-nos à discussão sobre o lugar que ocupa o escritor e sua produção entre a literatura considerada cânone e a literatura marginal e se o escritor consegue representar a periferia a partir da linguagem – do trânsito entre a formalidade e a oralidade – e de sua formação nos projetos literários periféricos. Também, indagamos se a literatura marginal surge por existir um cânone literário ou se ela apresenta-se como uma literatura temática. Fazemos tais questionamentos uma vez que entendemos o escritor como representante dos sujeitos e espaços marginalizados através de sua literatura. Deste modo, o texto proposto discute, inicialmente, o estabelecimento do cânone e da literatura clássica (PERRONE-MOISÉS 2016; COMPAGNON 1999; BLOOM 2010) ao longo do tempo, com vistas a contrastar esses modos de conceber o literário com as definições de literatura marginal (NASCIMENTO 2009; EBLE & LAMAR 2015) a partir do movimento “Literatura Marginal/Geração Mimeógrafo” que surge na década de 70 e do movimento “Literatura Marginal” dos anos 90 que tem como ferramenta de divulgação e reconhecimento a revista Caros Amigos publicada em três edições especiais. Em face do novo comparatismo no cenário latino-americano (COUTINHO 2016), propõe-se a reflexão sobre o lugar das vozes periféricas (DALGASTAGNE, 2002) na literatura.
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8376
dc.rightsopenAccess
dc.subjectinfância
dc.subjectadolescência
dc.subjectcânone
dc.subjectliteratura marginal
dc.titleFavela, infância e adolescência: o discurso narrativo do lugar e de todos os lugares em O Sol na Cabeça.

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