A Invasora Tradescantia Zebrina altera a Decomposição Vegetal em Mata Atlântica?

dc.contributor.advisorOrientação
dc.contributor.authorVaz, Giselle Cristina de Oliveira
dc.date.accessioned2021-09-13T20:14:14Z
dc.date.available2021-09-13T20:14:14Z
dc.date.issued2020
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Neotropical, do Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Biodiversidade Neotropical.pt_BR
dc.description.abstractOs impactos das invasões de plantas são complexos e têm o potencial de alterar permanentemente não só as comunidades vegetais mas também microbianas. As novas quantidade e qualidade de detritos imposta pela invasora são mecanismos sofisticados que tem capacidade de homogeneizar o ambiente invadido e propor mudanças no ciclo de nutrientes do solo. A decomposição de detritos via serapilheira, é a via mais importante de liberação de matéria orgânica e, consequentemente, de eventuais aleloquímicos em ambientes florestais. Esses últimos, podem afetar a germinação e o crescimento de plantas competidoras. Essas mudanças na dinâmica de detritos de ambientes invadidos influenciam a estrutura e composição das comunidades de fungos decompositores. No entanto, a inter-relação entre a qualidade do detrito invasor, a comunidade de fungos decompositores e as taxas de decomposição da serapilheira sob invasão ainda é controversa. Neste estudo, avaliamos 1) o potencial alelopático de folhas secas da invasora Tradescantia zebrina sob a germinação e crescimento inicial de Solanum lycopersicum, 2) se a invasora altera a taxa decomposição de detritos de plantas na Mata Atlântica e 3) a composição da comunidade de fungos lignocelulolíticos. Nossos resultados indicam que T. zebrina exerce efeito inibitório na germinação e crescimento inicial das sementes de tomate, apresentando potencial alelopático. Os detritos da invasora apresentaram decomposição mais rápida que detritos das espécies nativas. Entretanto, a invasão de T. zebrina não alterou as taxas de decomposição dos detritos das plantas, seja de plantas nativas ou da própria invasora. Embora as comunidades de fungos lignocelulolíticos sejam temporalmente estruturadas, a invasão e a natureza dos detritos não influenciaram essas comunidades. Acreditamos que a alta riqueza vegetal da Mata Atlântica permite uma biota decompositora altamente diversificada, capaz de atuar em detritos de diferentes naturezas e sob diferentes condições ambientais. Nossos resultados evidenciam a importância de futuros estudos dos efeitos aleloquímicos da invasão sobre vegetação nativa e comunidade de fungos decompositores.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6266
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectÁreas protegidas, alelopatia, espécies nativas, litter bags, ciclagem de nutrientes, microbiota.pt_BR
dc.titleA Invasora Tradescantia Zebrina altera a Decomposição Vegetal em Mata Atlântica?pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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