Análise dos Efeitos Tóxicos do Extrato da Hidrólise Ácida da Agave Sisalana Perrine (Ehaas), em Linhagens Celulares de Melanoma Metastático

dc.contributor.advisorOrientação
dc.contributor.authorFavato, Rafaela
dc.date.accessioned2020-08-24T14:53:33Z
dc.date.available2020-08-24T14:53:33Z
dc.date.issued2020-07-24
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Biotecnologia.pt_BR
dc.description.abstractO câncer é uma doenças que mais afetam a população mundial, sendo o câncer de pele um dos mais frequentes, com mais de 80.000 novos casos por ano. O subtipo melanoma é o mais letal com taxa de mortalidade até 75% e dentre fatores genéticos e ambientais que influenciam o seu desenvolvimento, o mais relevante a exposição à radiação ultravioleta (UV). Os tratamentos disponíveis para o melanoma metastático apresentam taxa de resposta inferiores a 15%, e severos efeitos colaterais. A prospecção de novas substâncias terapêuticas tem sido cada vez mais necessária e os fitoterápicos despontam como potenciais adjuvantes em terapias oncogênicas. Nesse sentido, avaliamos os efeitos tóxicos do extrato da hidrólise ácida da espécie vegetal Agave sisalana Perrine (EHAAS), rico em saponinas, e da ciclofosfamida (CP) em células de melanoma metastático (A2058 e SK-MEL-5) e em células controle, de fibroblasto normal de pulmão (MRC5). Nossos resultados demonstraram que o background genético distinto entre as linhas de melanoma metastático, influenciam no perfil de respostas citotóxicas. Para tumores com o perfil mutacional da linhagem A2058, o EHAAS sobre concentrações menores que 50 µg/mL induzem a apoptose, frente a uma viabilidade de 80% das células controle. O potencial genotóxico também foi mais evidente em células de melanoma (A2058) quando comparadas as células controles (MRC5). Para tumores com o perfil mutacional da linhagem SK-MEL-5, a ciclofosfamida demonstrou um maior potencial citotóxico, enquanto o EHAAS desencadeia um processo necroapoptótico. Sugerimos que as vias de morte induzidas por EHAAS, na linhagem SK-MEL-5 possam estar intimamente ligadas a expressão de RIP1 e nfK-β. O tratamento com EHAAS na concentração de 100 µg/mL promoveu uma expressiva atividade citotóxica, porém com níveis de ROS estatisticamente semelhantes ao controle, reforçando atividade antioxidante do extrato. Estes resultados sugerem que o EHAAS poderia atuar como adjuvante no combate ao estresse oxidativo, intrinsecamente relacionada ao câncer. Esses dados reforçam ainda mais o papel da heterogeneidade neoplásicas de diferentes respostas terapêuticas observadas nos pacientes.pt_BR
dc.identifier.citationFAVATO, Rafaela Alberton. ANÁLISE DOS EFEITOS TÓXICOS DO EXTRATO DA HIDRÓLISE ÁCIDA DA Agave sisalana Perrine (EHAAS), EM LINHAGENS CELULARES DE MELANOMA METASTÁTICO. 2020.105 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biotecnologia) – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/5915
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectCâncer, melanoma, Agave sisalana Perrine, sisal, RIP1, nfK-β.pt_BR
dc.titleAnálise dos Efeitos Tóxicos do Extrato da Hidrólise Ácida da Agave Sisalana Perrine (Ehaas), em Linhagens Celulares de Melanoma Metastáticopt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR

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