O Sertão e o Sertanejo Nordestino: a Invenção de uma População e de seu Espaço pela Literatura
dc.contributor.advisor | Orientação | |
dc.contributor.author | Serra, Flavio Augusto | |
dc.date.accessioned | 2022-05-19T20:50:15Z | |
dc.date.available | 2022-05-19T20:50:15Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Literatura Comparada. | pt_BR |
dc.description.abstract | Figura presente na cultura nacional, o sertanejo é de difícil categorização. Termo primeiramente utilizado para distinguir as populações afastadas dos centros populacionais, ele acabou sendo vinculado a uma população nordestina e à região do semiárido brasileiro. Esse conceito foi construído/inventado a partir do século XVIII, por meio de diversas formas de expressões culturais, como a literatura, as artes plásticas, o cinema, entre outras. Neste trabalho, analisa-se como o sertanejo foi inventado por meio da literatura e como as diversas representações foram abastecendo esse conceito sintetizador. Para esta pesquisa, as obras O Sertanejo (1875), de José de Alencar (2013), Vidas Secas (1932), de Graciliano Ramos (2011) serão analisadas. Por meio da análise da construção dos personagens Arnaldo e Fabiano, pretende-se apresentar como a categoria “sertanejo” foi criada e quais foram as mudanças que ocorreram no período. De modo a ampliar o entendimento do processo, será analisado também o espaço do sertanejo representado nas obras. Por fim, os personagens e os espaços sertanejos de obras contemporâneas também serão analisados, para tanto, incorpora-se o olhar de Ottmar Ette de modo a identificar as reminiscências e as mudanças ocorridas na concepção dessa importante categoria populacional. Os conceitos, como imagem-arquivo de Joaquín Barriendos (2019), presente em seu texto A colonialidade do ver: rumo a um novo diálogo visual interepistêmico, e Orientalismo de Edward Said (2007), apresentado em sua obra Orientalismo – O Oriente como invenção do Ocidente, permearão toda a análise. Para refletir sobre a ideia de espaço, utilizarei Michel Collot (2013) e o seu conceito de paisagem literária, presente em sua obra Poética e Filosofia da Paisagem, entre outros autores para dialogar com as propostas aqui apresentadas. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6607 | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | Sertanejo. Personagem. Espaço. | pt_BR |
dc.title | O Sertão e o Sertanejo Nordestino: a Invenção de uma População e de seu Espaço pela Literatura | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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