Territorios Comunales: Insurgencias y desafios del estado comunal a través de la experiencia de la comuna Batalla de Santa Inés en Maturín, Venezuela
Data
2018-12-14
Autores
Bellino Roca, Sergio Antonino
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Editor
Resumo
El proceso de cambios políticos y territoriales que se han venido dando en Venezuela desde la llegada de la denominada Revolución Bolivariana, puso en marcha una serie de políticas públicas y legislaciones que intentan atender la demanda popular de articulación, organización y autogestión de barrios y comunidades. Además, estas políticas son apropiadas y reconfiguradas por organizaciones populares de base que pretenden asumir el sistema participativo como bandera de lucha del nuevo estado comunal pretendido en Venezuela
Esta nueva forma de participación popular propone una dinamización en la organización del territorio, buscando actuar mancomunadamente en el diagnóstico, planificación y ejecución de proyectos que mejoren las condiciones de habitabilidad, así como también se vuelve una forma de configurar el autogobierno desde la escala local teniendo al consejo comunal como la base organizativa que revierte la lógica tradicional del sistema de estado-nación de abajo hacia arriba.
El presente trabajo tiene como objetivos principales comprender los procesos de autonomía y autogestión con respecto al derecho a la ciudad. Para esto pretendemos hacer un análisis teórico con base en los trabajos de Marcelo Lopes de Sousa (2006) sobre autonomía y gestión en el planeamiento urbano y territorial, y de Guillerm y Bourdet (1976) que abordan el tema de la autogestión y los cambios radicales que ello implica.
Además, usaremos autoras y autores venezolanos que hacen un análisis crítico sobre la nueva geopolítica del poder comunal, la autonomía y el centralismo en los Consejos Comunales y Comunas, así como los dilemas del petro-estado presente en los trabajos de María E. Fréitez y Alexandra Martínez (2014), Emiliano Terán Mantovani (2014) y Gerardo Rojas (2018).
Con esta base teórica y conceptual intentaremos realizar un puente teórico y práctico del proceso de participación y organización comunitaria de la comuna Batalla de Santa Inés al sur de la ciudad de Maturín, Venezuela, trayendo la experiencia de algunos comuneros y comuneras, siendo sumamente importante para entender los avances y contradicciones del proceso de cambios políticos, sociales, económicos y territoriales como parte de las percepciones obtenidas durante el trabajo de campo realizado.
Por ultimo este trabajo pretende ser una contribución modesta hacía la planificación territorial de estas instancias de participación, gestión y planificación popular, quienes día a día intentan construir mejores condiciones para el colectivo pero que también enfrentan las tensiones que implica vivir en un país con dos proyectos de país funcionando de forma paralela y/o superpuesta.
O processo de mudanças políticas e territoriais que vem ocorrendo na Venezuela desde a chegada da chamada Revolução Bolivariana, se aprovaram uma série de políticas públicas e leis que tentam atender à demanda popular de articulação, organização e autogestão de bairros e comunidades. Além disso, essas políticas são apropriadas e reconfiguradas por organizações populares de base que pretendem assumir o sistema participativo como uma bandeira de luta do novo estado comunal pretendido na Venezuela. Essa nova forma de participação popular propõe uma revitalização na organização do território, buscando atuar conjuntamente no diagnóstico, planejamento e execução de projetos que melhorem as condições de vida, além de se tornar uma forma de autogoverno a partir da escala local, com o conselho comunal como a base organizacional que inverte a lógica tradicional do sistema de estado-nação de baixo para cima. O presente trabalho tem como principais objetivos compreender os processos de autonomia e autogestão em relação ao direito à cidade. Para isso pretendemos fazer uma análise teórica baseada no trabalho de Marcelo Lopes de Sousa (2006) sobre autonomia e gestão no planejamento urbano e territorial, e Guillerm e Bourdet (1976) que abordam a questão do autogestão e mudanças radicais que isso implica. Além disso, usaremos autoras e autores venezuelanos que fazem uma análise crítica da nova geopolítica do poder comunal, autonomia e centralismo nos Conselhos Comunais e Comunas, bem como os dilemas do petro-estado presentes nas obras de María E. Fréitez e Alexandra Martínez (2014), Emiliano Terán Mantovani (2014) e Gerardo Rojas (2018). Com esta base teórica e conceitual, tentaremos construir uma ponte teórica e prática do processo de participação e organização da comuna Batalha de Santa Inês ao sul da cidade de Maturín, Venezuela, trazendo a experiência de alguns membros da comunidade, sendo extremamente importante compreender os avanços e as contradições do processo de mudanças políticas, sociais, econômicas e territoriais como parte das percepções obtidas durante o trabalho de campo realizado. Por fim, este trabalho pretende contribuir modestamente para o planejamento territorial dessas instâncias de participação, gestão e planejamento popular, que buscam, dia após dia, construir melhores condições para o coletivo, mas também enfrentam as tensões envolvidas em viver em um país com dois projetos de país operando em paralelo e / ou sobreposto
O processo de mudanças políticas e territoriais que vem ocorrendo na Venezuela desde a chegada da chamada Revolução Bolivariana, se aprovaram uma série de políticas públicas e leis que tentam atender à demanda popular de articulação, organização e autogestão de bairros e comunidades. Além disso, essas políticas são apropriadas e reconfiguradas por organizações populares de base que pretendem assumir o sistema participativo como uma bandeira de luta do novo estado comunal pretendido na Venezuela. Essa nova forma de participação popular propõe uma revitalização na organização do território, buscando atuar conjuntamente no diagnóstico, planejamento e execução de projetos que melhorem as condições de vida, além de se tornar uma forma de autogoverno a partir da escala local, com o conselho comunal como a base organizacional que inverte a lógica tradicional do sistema de estado-nação de baixo para cima. O presente trabalho tem como principais objetivos compreender os processos de autonomia e autogestão em relação ao direito à cidade. Para isso pretendemos fazer uma análise teórica baseada no trabalho de Marcelo Lopes de Sousa (2006) sobre autonomia e gestão no planejamento urbano e territorial, e Guillerm e Bourdet (1976) que abordam a questão do autogestão e mudanças radicais que isso implica. Além disso, usaremos autoras e autores venezuelanos que fazem uma análise crítica da nova geopolítica do poder comunal, autonomia e centralismo nos Conselhos Comunais e Comunas, bem como os dilemas do petro-estado presentes nas obras de María E. Fréitez e Alexandra Martínez (2014), Emiliano Terán Mantovani (2014) e Gerardo Rojas (2018). Com esta base teórica e conceitual, tentaremos construir uma ponte teórica e prática do processo de participação e organização da comuna Batalha de Santa Inês ao sul da cidade de Maturín, Venezuela, trazendo a experiência de alguns membros da comunidade, sendo extremamente importante compreender os avanços e as contradições do processo de mudanças políticas, sociais, econômicas e territoriais como parte das percepções obtidas durante o trabalho de campo realizado. Por fim, este trabalho pretende contribuir modestamente para o planejamento territorial dessas instâncias de participação, gestão e planejamento popular, que buscam, dia após dia, construir melhores condições para o coletivo, mas também enfrentam as tensões envolvidas em viver em um país com dois projetos de país operando em paralelo e / ou sobreposto
Abstract
Descrição
Trabajo de conclusión de curso presentado al Instituto
latinoamericano de Tecnología, Infraestructura y Territorio de la Universidad Federal de la Integración Latinoamericana para obtener el título de Arquitecto y Urbanista. Orientador: Ms. Tiago Souza Bastos e Co-orientador: Dr. Leonardo Name
Palavras-chave
Autonomía y autogestión, Consejos Comunales y Comunas, Planificación territorial, Venezuela (Revolución Bolivariana)
Citação
BELLINO ROCA, Sergio Antonino. Territórios Comunales: insurgencias y desafíos del estado comunal a partir de la experiencia de la Comuna Batalla Santa Inés de Maturín, Venezuela. 2018. 100p. Trabajo de Conclusión de curso (Arquitectura y Urbanismo) - Universidad Federal de la Integración Latinoamericana. Foz do Iguaçu, 2018