A UNESCO e as prescrições educacionais na utilização da inteligência artificial na educação latino americana.
Data
2024
Autores
Godoy, Renan Antonio Pais de
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Resumo
O texto ora apresentado tem como objetivo problematizar as prescrições da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a Educação, sobretudo ao tratar-se da Inteligência Artificial (IA). Para tanto, selecionamos dois documentos intitulados de “Consenso de Beijing: sobre a inteligência artificial e a educação” (2019) e “Computational Thinking, Artificial Intelligence and Education in Latin America” (2022), estes se constituem como fontes primárias para a análise por contribuírem como documentos que tem como proposição apresentar um panorama sobre as ações empreendidas por diferentes países e, especialmente, a orientar políticas e ações para a inserção das IA’s na Educação. A pesquisa, de caráter exploratório, é de tipo documental e bibliográfica e de abordagem qualitativa. Conclui-se que a Unesco tem sido indutora de políticas de educação, disseminando análises que remetem à democratização da Educação, flexibilidade dos processos educativos por meio das IA’s, ancorando-se no conceito de aprendizagem ao longo da vida e incentivando a participação do setor privado na efetivação das mudanças a serem promovidas pela via da digitalização educacional, especialmente incentivando a articulação dos Governos com o setor privado. Por outro lado, desvincula tais indicações e prescrições de uma análise que considere as condições socioeconômicas objetivas em que a educação se realiza.
Abstract
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial para a obtenção de título de licenciado em História - Licenciatura.
Palavras-chave
Inteligência Artificial; Unesco; Políticas Educacionais; Setor Privado