O que determina a estrutura das assembleias de borboletas ninfalídeas (Lepidoptera: Nymphalidae) da Mata Atlântica?
dc.contributor.author | Greve, Roberto Rezende | |
dc.date.accessioned | 2024-11-21T20:35:06Z | |
dc.date.available | 2024-11-21T20:35:06Z | |
dc.date.issued | 2020 | |
dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Neotropical, do Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Biodiversidade Neotropical. | |
dc.description.abstract | A variação espacial na estrutura das comunidades é um padrão (quase) universal. Diversas hipóteses foram propostas para explicar essa variação, algumas enfatizando processos baseados em nicho e outras enfatizando processos baseados em dispersão. Apesar de haver muitas pesquisas com esta abordagem, há uma carência de estudos com borboletas neotropicais. Borboletas são organismos megadiversos, ectotérmicos, com restrições fisiológicas a condições ambientais, e com poucas limitações em sua capacidade de dispersão. Deste modo, busquei verificar qual ou quais fatores ambientais (i.e., clima, produtividade primária e heterogeneidade ambiental) e espaciais são os melhores preditores da estrutura de assembleias de borboletas ninfalídeas da Mata Atlântica, decompondo-a em suas facetas riqueza e diversidade β. Para isso, utilizei listas de ninfalídeos de vinte remanescentes de Mata Atlântica, cobrindo a maior parte da extensão deste domínio. Para cada localidade extraí cinco preditores climáticos relacionados à temperatura e precipitação (hipótese climática), a evapotranspiração real (hipótese da produtividade primária) e a variação da altitude (hipótese da heterogeneidade ambiental). A partir das coordenadas geográficas das localidades foram gerados preditores espaciais. Utilizei o método de mínimos quadrados generalizados (GLS) e a Análise de Redundância Parcial Baseada na Distância (dbRDA) particionando a variação para testar as hipóteses. A produtividade foi o único fator a influenciar a determinação da riqueza, corroborando a hipótese da produtividade. Para a diversidade β, tanto fatores espaciais e ambientais foram importantes, com pouca estruturação espacial dos fatores ambientais, sendo explicada pela temperatura máxima do mês mais quente, corroborando a hipótese climática. Assim, demonstrei que para os ninfalídeos da Mata Atlântica, a produtividade primária determinou a riqueza de espécies, enquanto que o clima e limitações na dispersão foram responsáveis pela variação na composição das espécies entre as localidades. | |
dc.description.sponsorship | Universidade Federal da Integração Latino Americana (bolsa de estudos número 10.01.05.19) | |
dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8685 | |
dc.language.iso | vi | |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | borboletas | |
dc.subject | Mata Atlântica | |
dc.subject | comunidades | |
dc.subject | heterogeneidade ambiental. | |
dc.title | O que determina a estrutura das assembleias de borboletas ninfalídeas (Lepidoptera: Nymphalidae) da Mata Atlântica? | |
dcterms.abstract | The spatial variation in the structure of communities is a pattern almost universal. Several hypotheses have been proposed to explain this variation, some emphasize niche-based processes, and others emphasize dispersal-based processes. Even though there has been extensive research with this approach, there is a lack of research regarding Neotropical butterflies. Butterflies are megadiverse organisms, ectothermic, with physiological restrictions by environmental conditions, and possess little limitation in their dispersion capacity. Therefore, I aimed to verify which environmental (climate, primary productivity, and environmental heterogeneity) and spatial factors have driven the structure of nymphalid butterflies’ assemblages in the Atlantic Forest, decomposing it into its facets richness and β diversity. For this, I used species lists of nymphalids from twenty forest remnants of the Atlantic Forest, covering the majority of the extension of this domain. For each locality, I extracted climatic predictors related to temperature and precipitation (climatic hypothesis), actual evapotranspiration (primary productivity hypothesis), and the variation in altitude (environmental heterogeneity hypothesis). Spatial predictors were generated with the distance-based Moran Eigenvector Maps. I used the Generalized Least Squares method and the Distance Based Redundancy Analysis, partitioning the variation in order to test the hypothesis. The productivity was the only factor to influence the richness, supporting the Productivity hypothesis. Regarding the taxonomic diversity β, both spatial and environmental factors were important, with little spatial structure of environmental factors, being explained by the maximum temperature of the warmest month, corroborating the climatic hypothesis. Therefore, I demonstrated that, for the Atlantic Forest nymphalids, the primary productivity determined the species richness, while the climate and limitations in dispersion were responsible for the variation in species composition between locations. |
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