A ABACC na política externa brasileira.

dc.contributor.authorRansolin, Gabriele
dc.date.accessioned2024-05-13T19:21:05Z
dc.date.available2024-05-13T19:21:05Z
dc.date.issued2024
dc.descriptionArtigo apresentado como trabalho de conclusão do curso de Especialização em Relações Internacionais Contemporâneas.
dc.description.abstractA Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) foi criada em 1991 e, com ela, foram concedidos direitos ao desenvolvimento e pesquisa, produção e utilização da energia nuclear com fins pacíficos, preservando os privilégios e imunidades aos funcionários, e reservando segredos industriais, comerciais e tecnológicos. O sucesso da agência é unânime, mas ela representou mais do que um acordo de transparência tecnológica. Diante do antecedente histórico de rivalidades militares e econômicas entre Brasil e Argentina, ao final do século XX, essas puderam ser transformadas. A intensificação da rivalidade entre os dois começa a sofrer uma transformação na medida que desenvolvem uma troca política, com pretensão de transparência e de confiança durante o fim do século XX. Tal proposta foi uma alternativa pacífica diante de uma estrutura que busca perpetuar a violência por meio de alguns poucos países detentores de armas nucleares. O caso propõe uma paz efetiva, tal como a transformação do conflito pelo processo de criação da ABACC. É constituída, portanto, uma relação estável de cooperação sólida em longo prazo. Assim, a hipótese do trabalho é de que é que a ABACC é um pilar da paz e segurança na região, bem como mantém as relações bilaterais Brasil-Argentina estáveis. Já o objetivo geral da pesquisa é analisar como ocorreu o processo de apaziguamento da região a partir do processo de criação da ABACC e da integração do MERCOSUL, a fim de compreender a sua importância para a política externa do Brasil. Dessa forma, pergunta-se: qual a contribuição da ABACC para a política externa brasileira? Para responder a essa questão, o trabalho é teoricamente conduzido pelos Estudos para a Paz, de Johan Galtung, capaz de explicar que os movimentos realizados como uma questão de violência e de paz. Metodologicamente, os Estudos para a Paz teriam sua epistemologia voltada para a ação transformadora, presumindo a transformação da violência em paz ao identificar as assimetrias de poder e o potencial pacífico dos elementos históricos. Utiliza-se da triangulação de fontes como a bibliografia acadêmica. Para isso, a pesquisa está organizada em tópicos: primeiro, sob os contextos internacional e regional da questão nuclear e como isso afetou as relações do Brasil e Argentina, faz-se uma apresentação sobre a ABACC, como ela trabalha e seus objetivos; o segundo refere-se ao capítulo teórico; o terceiro é referente à análise dos antecedentes do processo de criação da ABACC e os projetos nucleares do Brasil e Argentina, e a continuação da análise voltada aos acontecimentos mais importantes do processo de criação da agência, que, de fato, ocorreu uma rápida aproximação entre os dois.
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8212
dc.language.isovi
dc.rightsopenAccess
dc.subjectABACC
dc.subjectPolítica Externa
dc.subjectArgentina
dc.subjectBrasil
dc.subjectNuclear
dc.titleA ABACC na política externa brasileira.

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