Os sujeitos pesquisadores na Linguística Aplicada
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Data
2016-08
Autores
Paraquett, Marcia
Título da Revista
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Editor
UNILA
Resumo
Cada vez mais as pesquisas desenvolvidas na Linguística Aplicada ganham visibilidade no cenário
acadêmico das universidades públicas brasileiras, abrindose para temas relevantes e
comprometidos com problemas sóciopolíticos da atualidade. No entanto, pareceme que ainda
precisamos discutir, minimamente, duas questões: o lugar de fala dos sujeitos pesquisadores e os
modelos de produção acadêmica que estamos privilegiando. É evidente que não se pode
generalizar nenhum tipo de afirmação, mas partindo da experiência que vivo como orientadora de
pesquisas ou participante de bancas de conclusão de trabalhos, seja como membro interno ou
externo, os modelos de pesquisa e sua forma de produção textual precisam ser revistos. Essa
experiência me legitima a provocar algumas reflexões que nos levem a rever o lugar que ocupamos
como orientador(a)es e orientand(a)os na produção de teses e dissertações. Em particular, gostaria
de discutir três aspectos: o nosso lugar de fala, o corpo/estrutura das teses e a relação de poder
entre as vozes autorais. Minha proposta, portanto, não passa do convite a uma reflexão sobre
nossos papéis na produção de pesquisas acadêmicas em contexto universitário, buscando encontrar
novos caminhos que nos retirem de modelos cada vez mais inflexíveis, para reconhecer o fazer
científico como uma prática inerente ao processo de formação acadêmica, pela qual passam o(a)s
estudantes de Pósgraduação. A discussão será apoiada por algumas referências, entre as quais:
ESTEBAN (2010); OSLENDER (2008); SPIVAK (2014); TELLES (2002); WALSH (2009) e
WOODWARD (2000)
Abstract
Descrição
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016
Palavras-chave
Linguística aplicada