Paisagens pseudo-sertanejas e ecumenismo em “O Recado do Morro”, de João Guimarães Rosa
dc.contributor.author | Leal, Juliana Aparecida | |
dc.date.accessioned | 2023-11-19T14:36:54Z | |
dc.date.available | 2023-11-19T14:36:54Z | |
dc.date.issued | 2023 | |
dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Literatura Comparada. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo propõe-se a perscrutar O recado do morro (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), no que se refere à convergência recíproca entre concepção/percepção de paisagens, linguagem poética e religiosidades. A pesquisa parte da representação verbal da geografia concreta em busca de um imaginário simbólico, consubstanciado pela palavra demiúrgica. Portanto, como ponto de partida, perfazemos uma revisão bibliográfica em torno do conceito de paisagem, em sua condição de representação imaginária e idiossincrática, que deverá nos permitir analisar certos elementos apresentados no conto com base em uma perspectiva religiosa ou, com mais propriedade, espiritual. Tal viés decorre de uma hipótese de trabalho em que a narrativa apresentaria o sertão não apenas como referência geográfica externa, mas também como um espaço interior e simbólico. Buscamos dar forma a outras possíveis perspectivas de leitura inédita para essa narrativa. Para tanto, partimos de uma declaração de Guimarães Rosa, tal como citada por Haroldo de Campos (2006), em que o romancista assim afirma: “as pessoas dizem que só estou pintando uma cena do interior de Minas e estou é fazendo uma espécie de omelete ecumênico”. Nesse sentido, buscamos identificar passagens textuais e paisagens culturais articuladas em torno da religiosidade, tal como a crítica literária vem analisando desde os estudos pioneiros de Araújo (1996) e Utéza (1994), passando pelos recentes estudos de Marinho (2001, 2003, 2008, 2012), Castro e Marinho (2021); Castro, Marinho e Maciel (2022); Maciel e Marinho (2021); Marinho e Maciel (2021); Marinho e Silva (2019, 2020); Marinho e Oliveira (2021); Souza, Marinho e Maciel (2022). Com esteio em minuciosa análise dos campos lexicais que emergem da obra de Rosa, o presente estudo prospecta essa obra literária para além da categoria de “regionalismo”, com ênfase na universalidade anunciada por Antônio Cândido (2002). | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7745 | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | paisagem e literatura; João Guimarães Rosa; poética do ecumenismo | pt_BR |
dc.title | Paisagens pseudo-sertanejas e ecumenismo em “O Recado do Morro”, de João Guimarães Rosa | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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