Memórias do Exílio na Fronteira: Trajetória e Resistência de Exilados Paraguaios em Foz do Iguaçu

dc.contributor.advisorOrientação
dc.contributor.authorSilva, Manuella Sampaio da
dc.date.accessioned2021-09-29T17:28:10Z
dc.date.available2021-09-29T17:28:10Z
dc.date.issued2021
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Integração Latino-Americana.pt_BR
dc.description.abstractAs ditaduras da segunda metade do século XX no Cone Sul promoveram inúmeras violações de Direitos Humanos, deixando as sociedades latino-americanas marcadas pelo autoritarismo. O exílio foi o recurso frequentemente mais utilizado para dispersar a oposição política. No Paraguai, país com um largo histórico de golpes militares e guerras civis, a ditadura civil-militar de Alfredo Stroessner (1954-1989) aprofundou ainda mais a prática do desterro, levando ao exílio grandes contingentes populacionais. O Brasil foi o segundo país que mais recebeu exilados paraguaios no período. Milhares destes fixaram raízes na região fronteiriça, na cidade de Foz do Iguaçu, onde viveram a experiência exilar passando pela clandestinidade até à militância em comitês de exilados, associações e partidos políticos. A fronteira foi um espaço de atuação privilegiado para estes sujeitos, pois o Brasil iniciou um processo de abertura política já no final da década de 1970 momento em que a ditadura paraguaia ainda estava em seu período de apogeu, promovendo duros episódios de repressão. Desta forma, se por um lado ser um exilado na divisa entre os dois países oferecia riscos em decorrência de um aparato repressivo reforçado pelos Estados Nacionais, por outro lado, as características dessa região e o contexto político viabilizavam a articulação destes sujeitos com o país de origem, bem como contribuíam para dar uma dimensão sul-americana à luta pela democracia. Tendo esse contexto como horizonte, este trabalho resgata e analisa as memórias de exilados paraguaios em Foz do Iguaçu, recuperando as redes de solidariedade que se formaram, e também as tensões decorrentes das diferentes tradições político-culturais, com o propósito de entender como se relacionaram e organizaram militantes de diferentes partidos, frentes e movimentos sociais no exílio. Para tanto, esta investigação foi desenvolvida sob a perspectiva metodológica da história oral, com foco na história oral temática, cotejando os depoimentos coletados com fontes documentais do período, tendo em vista o recorte e interesse da pesquisa.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6281
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectExíliopt_BR
dc.subjectParaguaipt_BR
dc.subjectDitadurapt_BR
dc.subjectFronteirapt_BR
dc.subjectFoz do Iguaçupt_BR
dc.titleMemórias do Exílio na Fronteira: Trajetória e Resistência de Exilados Paraguaios em Foz do Iguaçupt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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