Maior Garcia, uma soldadeira na corte de Alfonso X

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Data

2016-08

Autores

Samyn, Henrique Marques

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Resumo

Alfonso X de Castela, alcunhado "El Sabio" pelos muitos investimentos culturais, científicos e jurídicos realizados ao longo de seu reinado, logrou transformar a corte castelhana em um dos mais importantes centros peninsulares durante o período de vigência do trovadorismo. O próprio rei contribuiu ativamente para a produção trovadoresca, tanto por intermédio da composição de cantigas profanas – especialmente de escárnio e maldizer – quanto por intermédio das Cantigas de Santa Maria. A partir de estudos acerca da condição das mulheres no contexto ibérico medievo e de sua representação na lírica trovadoresca – de autores como Pallares Méndez, Corral Díaz, Giuseppe Tavani e Resende de Oliveira –, articulados a questionamentos teóricos em torno das concepções de sexualidade e gênero no contexto medievo – para o que utilizaremos estudos de Joyce Salisbury e Albrecht Classen, entre outros –, nosso trabalho pretende abordar um tema específico compartilhado por um conjunto de trovadores e jograis que frequentaram a corte alfonsina: as representações de soldadeiras, em que é perceptível um uso recorrente do repertório misógino presente no imaginário medievo. Concentrarnosemos principalmente na figura de Maior Garcia, tematizada em um corpus composto por quatro cantigas satíricas atribuídas a três jograis que conviveram naquele ambiente: Pedr' Amigo de Sevilha, Pero Garcia d' Ambroa e Joan Baveca.

Descrição

IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016

Palavras-chave

Cantigas de Santa Maria

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