A indústria fonográfica e o desequilíbrio de gênero na música brasileira

dc.contributor.advisorOrientação
dc.contributor.authorSantos, Thaís Montenegro dos
dc.date.accessioned2025-12-05T19:09:52Z
dc.date.available2025-12-05T19:09:52Z
dc.date.issued2025
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestra em Estudos Latino-Americanos.
dc.description.abstractSob a perspectiva das desigualdades de gênero, esta dissertação investiga a indústria fonográfica brasileira, buscando compreender como hierarquias históricas, simbólicas e técnicas limitaram a inserção feminina em funções de maior prestígio e remuneração. A pesquisa busca compreender de que maneira estruturas técnicas, simbólicas e mercadológicas consolidaram hierarquias desfavoráveis às mulheres e quais transformações recentes tensionam esse cenário. A metodologia combinou levantamento bibliográfico em estudos de música, gênero e produção fonográfica, análise documental dos relatórios anuais Por Elas que Fazem a Música (UBC, 2018–2025) e exame crítico de narrativas históricas e contemporâneas sobre a atuação feminina na música brasileira. Foram mobilizados autores como Eduardo Vicente, Leonardo Salazar, Luiz Tatit, Isabel Nogueira e Lucy Green, além de dados institucionais de entidades de gestão coletiva. Os resultados evidenciam que, apesar de avanços na visibilidade e no aumento de mulheres filiadas às associações de direitos autorais, a distribuição de rendimentos segue profundamente desigual: entre 2020 e 2025, as mulheres receberam em torno de 10% do total arrecadado pela UBC, mesmo representando cerca de 17% dos associados. Além disso, os relatos de assédio, discriminação e dificuldades ligadas à maternidade reforçam que as barreiras vão além do aspecto econômico, configurando formas persistentes de exclusão simbólica e estrutural. O desequilíbrio de gênero na indústria fonográfica brasileira não decorre apenas de fatores conjunturais, mas é expressão de processos históricos de marginalização das mulheres no campo musical. A pesquisa aponta, ainda, que a superação dessas desigualdades exige não apenas o aumento numérico da presença feminina, mas a transformação das estruturas de poder que organizam a produção e a circulação da música no país.
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9449
dc.language.isovi
dc.rightsopenAccess
dc.subjectIndústria fonográfica
dc.subjectMúsica e gênero
dc.subjectDesigualdade de gênero
dc.subjectProdução Fonográfica
dc.subjectProdução musical
dc.titleA indústria fonográfica e o desequilíbrio de gênero na música brasileira

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