Geopolítica da Cooperação Sul-Sul entre Brasil e Oriente Médio: Variáveis Conjunturais e Estruturais para a Análise das Perspectivas de Contribuição do Brasil para a Resolução da Crise na Síria

dc.contributor.advisorOrientação
dc.contributor.authorMenem, Issam Rabih
dc.contributor.author
dc.date.accessioned2020-07-10T19:28:34Z
dc.date.available2020-07-10T19:28:34Z
dc.date.issued2020-02-13
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Integração Latino-Americana.pt_BR
dc.description.abstractO Brasil como Potência Média, tem à sua disposição importantes recursos de poder, vasto território, população numerosa, um parque industrial considerável, uma economia relativamente dinâmica e diversificada e uma estratégia de inserção internacional que busca assegurar maior protagonismo nas Relações Internacionais. Historicamente, tem adotado uma diplomacia proativa na busca de soluções multilaterais para muitos dos problemas internacionais, defendendo uma postura cooperativa, em que muitas vezes, inclui participar da resolução de conflitos. Embasado nas experiências de cooperação Sul-Sul brasileiras com países africanos, asiáticos e latino-americanos, pode-se atestar um grau de eficiência e credibilidade do potencial brasileiro em promover projetos de cooperação em áreas da agricultura, saúde, infraestrutura e energia, como também em projetos na área securitária. O Brasil esteve na vanguarda do diálogo Sul-Sul, do comércio e da cooperação técnica com os árabes desde o período da Guerra Fria e foi primordial para a criação de um organismo de integração inter-regional entre os países sul-americanos e árabes, a Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA). A atual guerra na Síria mostra-se um conflito bastante complexo, envolvendo variáveis políticas, econômicas, étnicas e religiosas que fazem da República Árabe da Síria um país chave no Oriente Médio, envolvendo ainda, uma grande diversidade de atores estatais e não-estatais, potências regionais (Irã, Turquia, Arábia saudita e Israel) e grandes potências extra regionais (Estados Unidos, Rússia e França). Apesar disso, alguns indicadores parecem demonstrar que o principal confronto armado se encaminha para a sua fase final, e torna-se crítico analisar as perspectivas de reconstrução pósconflito. Visto isso, a problemática desta dissertação é: De que formas e em que áreas o Brasil pode cooperar para a estabilização da crise socioeconômica síria? Este trabalho demonstra, baseando-se na revisão bibliográfica realizada, na experiência histórica e recente de cooperação internacional da República Federativa do Brasil e na opinião de diplomatas entrevistados, que existe um importante potencial para desenvolver projetos na reconstrução da Síria. Neste contexto, este trabalho desenvolve uma análise das causas e dos atores envolvidos no conflito sírio e no histórico de cooperação Sul-Sul do Brasil, para prospectar um cenário em que este país possa colaborar para a reconstrução da República Árabe da Síria.pt_BR
dc.identifier.citationMENEMpt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/5873
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherIssam Rabih Menempt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectSíriapt_BR
dc.subjectOriente Médiopt_BR
dc.subjectCooperação Sul-Sulpt_BR
dc.titleGeopolítica da Cooperação Sul-Sul entre Brasil e Oriente Médio: Variáveis Conjunturais e Estruturais para a Análise das Perspectivas de Contribuição do Brasil para a Resolução da Crise na Síriapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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