"Minha Mamãe Soberana, Minha Floresta de Jóia”: Retirada Ilegal de Madeira e Protagonismo Indígena no Território Ashaninka do Rio Amônia - Acre (1980 - 2020)

Resumo

A presente dissertação analisa o protagonismo dos Ashaninka do rio Amônia, localizados em Marechal Thaumaturgo (AC), na luta contra a invasão e a exploração ilegal de madeira em suas terras, a partir do uso do espaço jurídico e dos meios de comunicação, perpassando a recepção do Ministério Público Federal. Posteriormente, o MPF ajuizou a Ação Civil Pública (1996), cuja Ação tramitou pelas instâncias judiciais, concomitantemente, as contínuas movimentações dos Ashaninka de maneira que a repercussão do caso contribuiu para que os direitos indígenas fossem respeitados e assegurados. No que tange ao aspecto teórico-metodológico, se trata de um estudo de caso tendo por base o diálogo entre a História Política e a História Indígena, observando como as relações de poder atravessaram esse processo histórico e a atuação dos Ashaninka contra a invasão e retirada ilegal de madeira de seu território. O protagonismo Ashaninka – para terem seus direitos assegurados e a manutenção de suas terras – tornou-se um marco, devido à extrapolação decorrida de sua atuação, garantiu não somente uma efetividade para sua causa, como também para os demais povos originários.

Abstract

Descrição

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em História. Orientador: Prof. Dr. Clovis Antonio Brighenti

Palavras-chave

Ashaninka, rio Amônia, Ministério Público Federal, protagonismo indígena, retirada ilegal de madeira

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