Estimativa das Emissões de CO2 do Concreto Dosado em Central na Região Metropolitana de Ciudad Del Este – Paraguay

dc.contributor.advisorOrientação
dc.contributor.authorAcosta, Marcielly Burg
dc.date.accessioned2023-01-10T14:11:50Z
dc.date.available2023-01-10T14:11:50Z
dc.date.issued2022
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil de Infraestrutura.pt_BR
dc.description.abstractAs elevadas taxas de emissões de CO2 dos produtos cimentícios interferem diretamente nas mudanças climáticas. No concreto, artigo manufaturado mais consumido no mundo, a maior parte das emissões são provenientes do cimento. Na região metropolitana de Ciudad del Este – Paraguay (RMCDE) ainda não foram encontradas pesquisas no tema. Assim, o objetivo deste estudo é estimar as emissões de CO2 do concreto dosado em central na RMCDE. Para isso, foi utilizado o método da Avaliação do Ciclo de Vida Simplificada (ACV-s). A fronteira do sistema considerada foi do “portão ao portão” da central dosadora, com período de 12 meses e unidade funcional foi kgCO2.m-3.MPa-1. Foram identificadas cinco centrais dosadoras na RMCDE das quais três empresas participaram desta pesquisa. Coletou-se, por meio de questionário, informações primárias sobre o consumo de insumos materiais, energéticos e água para a produção de concreto. Na falta de informações primárias empregou-se dados secundários do Sistema de Informação de Desempenho ambiental da Construção (Sidac). Os resultados mostraram que os concretos produzidos na região variam de 9 a 60 MPa, sendo ~76% na faixa de 15 a 29 MPa. São utilizados cimentos CPV ARI e CP II F40, areia natural, britas 0 até 2, adições, aditivos plastificantes e retardadores de pega. A maior diferença de consumo de cimento encontrada foi de 72kg/m3 para um concreto com resistência de 30MPa, sendo o menor consumo de 280kg/m3 e o maior 352 kg/m3 de cimento. O Índice de Ligantes (IL) variou de 7 a 25 kg.m-3.MPa-1, e a intensidade de CO2 (IC) variou de 6,8 a 23,8 kgCO2.m-3.MPa-1, para a maior e menor resistência, respectivamente. As diferenças encontradas se devem principalmente ao tipo de aglomerante, onde utiliza-se um cimento com menor teor de clínquer e, consequentemente, menor fator de emissão. Também, devido ao teor de agregados (M), pois, quanto maior a quantidade de agregados, obtém-se o volume requerido de concreto sem necessidade de aumentar o uso de cimento. Adicionalmente, encontrou-se um baixo consumo de cimento associado a um maior consumo de aditivos e também, o uso de mais de um tipo de aditivos nas dosagens. Todas as empresas utilizam agregados graúdos com, no mínimo, três granulometrias diferentes, favorecendo o empacotamento de partículas. Com isso, tem-se uma primeira aproximação e informações para o desenvolvimento de estratégias para melhoria do desempenho ambiental do concreto da região.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7034
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectAvaliação do Ciclo de Vida (ACV)
dc.subjectEmissões de CO2
dc.subjectcentral dosadora
dc.subjectdesempenho ambiental
dc.titleEstimativa das Emissões de CO2 do Concreto Dosado em Central na Região Metropolitana de Ciudad Del Este – Paraguaypt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR

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