Políticas de Ação Afirmativa e as Mulheres Negras na Pós-Graduação e na Pesquisa Universitária: um Estudo de Caso Interseccional da UFRJ, UFBA, UFMG

dc.contributor.authorGonçalves, Liliane Flores de Freitas
dc.date.accessioned2023-05-22T21:48:10Z
dc.date.available2023-05-22T21:48:10Z
dc.date.issued2023
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito à obtenção do título de Mestra em Políticas Públicas e Desenvolvimento. Orientadora: Prof.ª. Drª. Renata Peixoto de Oliveirapt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação tem por objetivo analisar as políticas de ação afirmativa de raça, gênero e classe dos cursos de pós-graduação stricto sensu, considerando o corpo docente e discente das UFRJ, UFBA e UFMG, sob um viés interseccional. Tal escolha se justifica pela predominância de pessoas autodeclaradas negras (55,8%) e mulheres (51,1%) no Brasil, pelo relevante número de pessoas negras autodeclaradas naqueles estados (Bahia-80,9%, Minas Gerais-58,7% e Rio de Janeiro-54,0%), o número de programas stricto sensu daquelas instituições (493), bem como a sub-representatividade das mulheres negras no mercado de trabalho formal e no ensino de acordo com dados estatísticos. Procurou-se então apresentar o percurso histórico, a participação dos movimentos sociais e os marcos legais pertinentes à população negra no ensino superior no Brasil; identificar a representatividade da população negra no ensino e no mercado de trabalho, com destaque aos estados do Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais; e conhecer as políticas de ação afirmativa, considerando raça, gênero e classe, voltadas para o corpo docente e discente de 18 programas de pós-graduação stricto sensu daquelas Instituições de Ensino Superior (IES). Nesse sentido, para delimitar a pesquisa, selecionamos três Programas proeminentes, como Engenharias, Direito e Medicina, considerados cursos “imperiais”, e outros três Programas de baixa proeminência, a saber, Letras, História e Educação. O problema visa questionar por que, mesmo sendo a maioria na população brasileira, as mulheres negras são a minoria entre pós-graduandos(as) e na docência das IES. Deduz-se, portanto, que tal fato esteja associado à questão de raça, classe e gênero. O viés metodológico adotado, além de dar destaque às mulheres negras, levou-nos a conhecer as políticas de ação afirmativa em 18 programas daquelas IES e em como se dá o acesso, a permanência, a formação universitária do corpo discente e as condições para o exercício da docência nas universidades citadas com base no estudo do caso, coleta e análise dos dados. Trata-se de uma pesquisa documental de caráter historiográfico, antropológico e sociológico realizada por meio de levantamento bibliográfico e revisão de literatura. Contém ainda uma abordagem quanti-qualitativa realizada por meio de infográficos e dados estatísticos acerca da ocupação da população negra no mercado de trabalho e no ensino, bem como a análise de tais dados. A discussão teórica seguiu um viés interseccional dando destaque a mulheres negras que pesquisam acerca do feminismo negro. Como resultado, verificou-se que os programas daquelas universidades não possuem dados estratificados ou tratados que possam ser publicizados ou que permitam identificar com precisão os sujeitos da pesquisa. O marco legal e o marco temporal coincidem por se tratar dos últimos 10 anos, considerando a Lei n. 12.711/12.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7272
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectAções Afirmativas; Feminismo Negro; Interseccionalidade; PósGraduação; Universidades Federaispt_BR
dc.titlePolíticas de Ação Afirmativa e as Mulheres Negras na Pós-Graduação e na Pesquisa Universitária: um Estudo de Caso Interseccional da UFRJ, UFBA, UFMGpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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