Formas Precárias do Morar - Um estudo a partir de uma Sociedade Desigual

dc.contributor.authorMeireles, Vitória Carmo
dc.date.accessioned2023-06-19T20:06:42Z
dc.date.available2023-06-19T20:06:42Z
dc.date.issued2023
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.pt_BR
dc.description.abstractO tema dessa pesquisa envolve formas precárias de se morar, a partir de um estudo sobre sociedades desiguais. Ele encontra-se inserido no eixo de fundamentos de Arquitetura e Urbanismo, na área de conhecimento “Teoria crítica e planejamento”, e busca evidenciar os desafios urbanos das cidades a partir das precárias formas do morar sendo esta a problemática apresentada a seguir. As cidades no mundo são marcadas por processos desiguais de acesso à sua estrutura, seja ao transporte público, ao saneamento básico, aos equipamentos públicos, à moradia digna, entre outros. Esse direito à cidade negado se dá pelo avanço da compreensão da cidade como mercadoria, da terra e da moradia a partir do seu valor de troca e não de uso (CARLOS, 2020). Esse processo, apresentado mesmo que de maneira simplificada, tem constituído uma série de paisagens de injustiça socioambiental, por vezes naturalizadas. Assim, ainda precisa-se questionar favelas adensadas com casas precárias, casas em áreas de risco de deslizamento ou enchentes, a distância percorrida por multidões entre seu lugar de moradia e seu lugar de trabalho, buracos no chão e nos viadutos como moradia. É preciso avançar em estudos e ações, mostrando caminhos úteis e alternativas para evitar essas formas de violações de direitos humanos, urbanos e ambientais, sendo essa a proposta desta pesquisa para algumas destas violações. Conforme Angileli et al. (2021), o desenvolvimento não inclusivo das cidades tem tornado esses espaços polos de atração de investidores e pessoas vulneráveis que buscam fazer parte deste desenvolvimento. Porém, em geral são pressionadas a ocuparem as margens, as periferias distantes de regiões valorizadas e centrais. Além dessa forma de segregação centro-periferia percebe-se o surgimento de um novo sentido espacial para essa segregação, o vertical. A segregação que aqui chamamos de socioespacial vertical vai além da divisão entre áreas centrais e áreas periféricas, o que temos agora são pessoas que “insistem” em fazer parte de áreas excludentes, porém, para isso vivem nos subsolos de edifícios abandonados e ocupados, em outras formas de habitações mínimas, entre outros arranjos que carregam grande precariedade. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é investigar a segregação socioespacial presente na sociedade em escala global, analisando suas ramificações em diferentes escalas, incluindo a municipal, com um enfoque específico no município de Foz do Iguaçu-PR. Compreenderemos os impactos dessa segregação no nível individual, trazendo à tona a história de Paulo Cordeiro, cujo corpo é um reflexo das precariedades vivenciadas como resultado dessa segregação. Dessa forma, pretendemos explorar a conexão entre a esfera macroestrutural da segregação socioespacial e suas manifestações no nível mais íntimo do corpo, evidenciando as interseções complexas entre espaço, sociedade e experiências individuais. Este trabalho tem como questão central: como é a vida no centro das cidades para pessoas que, mesmo estando sob sua estrutura luminosa, vivenciam condições semelhantes às descritas por Carolina de Jesus em o "quarto de despejo"?pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7374
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.titleFormas Precárias do Morar - Um estudo a partir de uma Sociedade Desigualpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR

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