Criação do Ambulatório para Atendimento a Saúde das Pessoas Trans: um Projeto de Intervenção
Data
2023
Autores
Arze, Wilma Nancy Campos
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Resumo
Com a Constituição Federal de 1988 (CF/88), se garantiu cidadania e dignidade da pessoa
humana. Já a organização dos serviços que prestam assistência às pessoas transgênero
no Brasil foi concretizada após a publicação da Resolução nº 1.482/97, do Conselho
Federal de Medicina, e da Portaria 1707/98, do Ministério da Saúde, que instituiu o
processo de Transexualização no SUS. Tem se observado o crescimento da procura dos
serviços de saúde, por pessoas trans que não se identificam com o sexo biológico, gênero
atribuído ao nascimento para estes o elementos-chave para a promoção do cuidado em
todos os pontos de atenção à saúde é o acolhimento e a humanização no que diz respeito
ao processo transexualizador. É de conhecimento que existe falta de conexão entre a
atenção primária e os demais pontos de atenção. Nesse sentido, se identifica que a
existência de políticas públicas não é sinônima de atendimento aos direitos humanos e
sexuais das pessoas trans. Diante do exposto, buscou-se compreender como ações e
formas de cuidado em saúde com a existência de protocolos possibilitam o atendimento e
a resolução das demandas em saúde das pessoas trans, propondo a criação do primeiro
serviço de atendimento medico a pessoas LGBTQIA+ e principalmente pessoas trans em
Foz do Iguaçu – Paraná como parte da fronteira trinacional (Brasil- Argentina- Paraguay)
como uma proposta de intervenção na mudança na saúde desta população e
conjuntamente elaborar os termos de cooperação entre a Universidade Federal Latino
Americana – UNILA e a Secretaria de Saúde. Na busca de uma visão ampliada de cuidado,
com a proposição de ações que assegurem seu direito à saúde nos diferentes pontos de
atenção, associado à capacitação dos profissionais de saúde da rede.
Abstract
Descrição
Palavras-chave
Pessoas transgênero; transexualismo; serviços de saúde para pessoas transgênero; vulnerabilidade em saúde