Padrões de diversidade de abelhas na Mata Atlântica e sua relação com a heterogeneidade ambiental
dc.contributor.author | Antonio, Anderson Igomar | |
dc.date.accessioned | 2025-06-11T17:06:41Z | |
dc.date.available | 2025-06-11T17:06:41Z | |
dc.date.issued | 2025-06-11 | |
dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Neotropical, do Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Biodiversidade Neotropical. | |
dc.description.abstract | A Mata Atlântica abrange uma ampla gama de gradientes ambientais e geográficos, sendo um bioma de alto endemismo e diversidade de espécies, incluído as abelhas. A heterogeneidade ambiental, por sua vez, é um fator determinante para a diversidade, pois ambientes com maior heterogeneidade de ambientes tendem a apresentar maior variedade de condições ambientais, suportando assim, maior diversidade de espécies. Na Mata Atlântica, embora existam estudos sobre padrões de diversidade de animais e plantas, ainda existe uma lacuna a respeito aos fatores que afetam os padrões de diversidade de abelhas em larga escala. Neste estudo, tivemos como objetivo descrever os padrões de diversidade de abelhas na Mata Atlântica e investigar como os diferentes componentes da heterogeneidade ambiental influenciam na riqueza de espécies tanto na Mata Atlântica como em cada ecorregião. Para isso, modelamos a distribuição de 564 espécies de abelhas e posteriormente, com base a somatória dos modelos de distribuição, estimamos a riqueza de espécies. As variáveis de heterogeneidade ambiental analisadas foram sazonalidade de temperatura, heterogeneidade topográfica, heterogeneidade geomórfica e riqueza hídrica. A relações entre a riqueza de espécies de abelhas e as variáveis de heterogeneidade ambiental foram analisadas utilizando Modelos Lineares Generalizados e filtros espaciais baseados em vetores próprios para corrigir a falta de independência espacial dos resíduos. Evidenciamos que a maior riqueza de espécies se encontra na região sudoeste e sul da Mata Atlântica principalmente em áreas de relevo. As variáveis mais importantes para a riqueza de espécies foram a sazonalidade da temperatura e a heterogeneidade topográfica e geomórfica, tendo todas uma relação positiva com a riqueza de espécies. Ao nível das ecorregiões, a sazonalidade de temperatura foi a variável mais importante para nove das 11 ecorregiões, seguida da heterogeneidade topográfica. No entanto, essa relação das variáveis com a riqueza de espécies foi diferente entre as ecorregiões, evidenciando a não-estacionariedade espacial. A ecorregião de Florestas Costeiras da Serra do Mar, apresentou maior riqueza, contudo, as variáveis de heterogeneidade ambiental tiveram baixo poder explicativo. Isso sugere que outros fatores determinantes de diversidade possam ser responsáveis por esse padrão local. Notavelmente, as relações entre as variáveis de heterogeneidade ambiental e a riqueza de espécies variaram entre as ecorregiões. Isso reforça a necessidade de estudar os padrões de diversidade em várias escalas para destacar as nuances de cada ecorregião. | |
dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9123 | |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | Mata Atlântica | |
dc.subject | biodiversidade | |
dc.subject | abelhas | |
dc.subject | heterogeneidade ambiental | |
dc.title | Padrões de diversidade de abelhas na Mata Atlântica e sua relação com a heterogeneidade ambiental | |
dc.type | Thesis | |
dcterms.abstract | The Atlantic Forest encompasses a wide range of environmental and geographical gradients, including bees, being a biome with high endemism and species diversity, i. Environmental heterogeneity is a determining factor for diversity, as environments with greater heterogeneity tend to offer a greater variety of environmental conditions, thus supporting a higher species diversity. Although the diversity patterns of animals and plants in the Atlantic Forest were explored, the factors influencing large-scale bee diversity patterns are still a gap. In this study, we aimed to describe the bee diversity patterns in the Atlantic Forest and investigate how different components of environmental heterogeneity influence species’ richness, both in the Atlantic Forest and within each of its ecoregions. To do so, we modeled the distribution of 564 bee species and estimated species richness based on the sum of these distribution models. We analyzed environmental heterogeneity variables related to temperature seasonality, topographic heterogeneity, geomorphological heterogeneity, and stream density. Relationships between bee species richness and environmental heterogeneity variables were analyzed using Generalized Linear Models with multiple spatial filters based on eigenvectors to correct for residual spatial autocorrelation. We found that the highest species richness is located in the southwestern and southern regions of the Atlantic Forest, particularly in areas with mountainous terrain. The most important variables influencing species richness were temperature seasonality and topographic and geomorphological heterogeneity, all showing a positive relationship with species richness. At the ecoregion level, temperature seasonality was the most important variable in nine of the 11 ecoregions, followed by topographic heterogeneity. However, the relationship between these variables and species richness varied across ecoregions, revealing spatial non-stationarity. The Serra do Mar Coastal Forest ecoregion exhibited the highest species richness; however, the environmental heterogeneity variables showed low explanatory power. This suggests that other factors determining diversity may be responsible for the observed local pattern. Notably, the relationships between the environmental heterogeneity variables and species richness varied across ecoregions. This reinforces the need to study diversity patterns at multiple scales to highlight the nuances of each ecoregion. |
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