De plumas a estampados: una configuración de la imagen maká
Data
2016-05-13
Autores
Cantero Benitez, Marina Aurelia
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Resumo
Este trabajo reflexiona en torno a la configuración de la imagen del indígena Maká quienes desde el inicio de relacionamiento e intercambio con la sociedad envolvente han sacado a relucir la “imagen de indio”, también han perfeccionado el trabajo manual de elaboración de piezas ornamentales como una forma de adscribirse a las transformaciones culturales, económicas y tecnológicas de los escenarios a los cuales están insertos. Los Maká originarios del Chaco Boreal pertenecen a la familia lingüística Mataco. Mediante influencia de su protector el Gral. ruso Juan Belaieff fueron trasladados en 1944 en una colonia del lado occidental de río Paraguay, en la otra orilla de la capital, Asunción. Actualmente se encuentran asentados en cuatro comunidades, todas ellas ubicadas en fronteras territoriales y desde allí se desplazan a los lugares turísticos donde comercializan piezas propias así como de otras comunidades En estos espacios los Maká configuran la escena de la fantasía, la imagen que se demanda de ellos. Del mismo modo en los eventos oficiales y folclóricos estos aparecen como referentes de lo indígena en el Paraguay ya que son los convocados a representar el componente étnico de la nación paraguaya. Dadas estas características esta investigación entiende que la producción material como la de reinterpretación de lo propio, apropiación y transformación de lo ajeno; esta elaboración de la imagen personal y colectiva responde a una demanda de la “diferencia” tanto del sector turístico como de la sociedad nacional.
O presente trabalho reflete sobre a configuração imagética dos indígenas Maká. Tal população, desde o início das relações de intercâmbio com a sociedade circundante, passa a constituir um reflexo da “imagem do índio”. Além disso, passa a aperfeiçoar seus trabalhos na elaboração de peças ornamentais como uma maneira de acompanhar as transformações culturais, econômicas e tecnológicas no cenário onde estão incluídos. Os Maká são originários do Chaco Boreal, pertencentes à família linguística dos Mataco. Por conta da influência do General russo Juan Balaiff, estes povos foram transferidos, em 1944, para uma colônia ao lado ocidental do Rio Paraguai, próxima a Assunção. Atualmente, os Maka estão em quatro comunidades, localizadas na região fronteiriça do país. A partir desses locais, eles se deslocam aos sítios turísticos da região para vender as suas produções. Nesses espaços, os Maká configuram uma encenação da fantasia: refletem a imagem esperada deles. Nos eventos oficiais e folclóricos, esses grupos costumam aparecer como uma referência indígena do Paraguai, representando um componente étnico-racial da nação. Esta investigação entende a produção material como uma reinterpretação do próprio, apropriação e transformação do outro: essa elaboração da imagem pessoal e coletiva responde, portanto, a uma demanda da “diferença”, tanto do setor turístico, como a da sociedade nacional.
O presente trabalho reflete sobre a configuração imagética dos indígenas Maká. Tal população, desde o início das relações de intercâmbio com a sociedade circundante, passa a constituir um reflexo da “imagem do índio”. Além disso, passa a aperfeiçoar seus trabalhos na elaboração de peças ornamentais como uma maneira de acompanhar as transformações culturais, econômicas e tecnológicas no cenário onde estão incluídos. Os Maká são originários do Chaco Boreal, pertencentes à família linguística dos Mataco. Por conta da influência do General russo Juan Balaiff, estes povos foram transferidos, em 1944, para uma colônia ao lado ocidental do Rio Paraguai, próxima a Assunção. Atualmente, os Maka estão em quatro comunidades, localizadas na região fronteiriça do país. A partir desses locais, eles se deslocam aos sítios turísticos da região para vender as suas produções. Nesses espaços, os Maká configuram uma encenação da fantasia: refletem a imagem esperada deles. Nos eventos oficiais e folclóricos, esses grupos costumam aparecer como uma referência indígena do Paraguai, representando um componente étnico-racial da nação. Esta investigação entende a produção material como uma reinterpretação do próprio, apropriação e transformação do outro: essa elaboração da imagem pessoal e coletiva responde, portanto, a uma demanda da “diferença”, tanto do setor turístico, como a da sociedade nacional.
Abstract
Descrição
Disertación presentada en el Programa de Pos-graduación Interdisciplinario en Estudios Latinoamericanos de la Universidad Federal de Integración Latinoamericana como requisito para la obtención de Máster en Estudios Latinoamericanos. Orientadora: Prof. Dra. Bárbara Maisonnave Arisi.
Palavras-chave
Indígenas Maká, Configuración de la imagen, Representación, Demanda turística
Citação
CANTERO BENITEZ, Marina Aurelia. De plumas a estampados: una configuración de la imagen maká. p.98. Disertación de Mestrado (Pos Graduación Interdisciplinario en Estudios Latinosamericanos) - Universidad Federal de Integración Latinoamericana (UNILA), Foz do Iguazú, PR, 2016.