Meu Quintal não é Parque: populações locias e gestão ambiental no Parque Nacional da Chapada Diamantina-BA
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Data
2016-07-08
Autores
Guanaes, Senilde Alcântara
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Editor
Resumo
O Parque Nacional da Chapada Diamantina está localizado em uma área de 152.000 hectares na região centro-oeste da Bahia e envolve municípios importantes para o desenvolvimento turístico do Estado. O Parque, aprovado em decreto de 1985, ainda não foi regulamentado, compreendendo como tal o levantamento fundiário para reconhecimento e aquisição legal das terras em seu perímetro; a elaboração e execução do plano de manejo e as ações decorrentes deste, tais como: desapropriação dos moradores, deslocamentos e regras de uso e acesso aos recursos naturais. Esse trabalho pretende historicizar a criação do 'lugar parque', trazendo elementos do contexto de sua criação em 1985; mapear os principais habitantes e usuários e as tensões potencializadas pela eminência da regulamentação; e sobretudo, identificar as estratégias sutis de permanência improvisadas pelos indivíduos 'atingidos' pelo Parque. A partir da experiência local do Parque Nacional da Chapada Diamantina, pretendemos refletir sobre as políticas de conservação e gestão de parques nacionais, trazendo a experiência francesa de gestão de parques nacionais para contrapor com as concepções e modelos difundidos no Brasil.
Abstract
Descrição
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Doutorado em Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas sob orientação da Profa. Dra. Emilia Pietrafesa de Godoi. 2006
Palavras-chave
Parques nacionais - Brasil, Gestão ambiental, Populações locais, Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), Pós-Graduação Teses de Doutorado
Citação
GUANAES, Senilde Alcântara. Meu Quintal não é Parque: populações locias e gestão ambiental no Parque Nacional da Chapada Diamantina-BA. 337 p. Tese de Doutorado ( Programa de Doutorado em Ciências Sociais) - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 2006.