Decolonialidad y poder ancestral: sistema político y resistencia de los Ponchos Rojos de carmen lipe hacia una teoría política desde el sur
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Data
2025-04-01
Autores
Quispe Pari, Eugenio
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Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar como os saberes ancestrais aymaras e a resistência política dos Ponchos Rojos constroem alternativas decoloniais de poder no Estado Plurinacional da Bolívia. Por meio de uma abordagem transdisciplinar e decolonial, explora como esse movimento, enraizado na comunidade aymara Carmen Lipe, desafia as estruturas hegemônicas a partir de princípios de reciprocidade, gestão coletiva do território e defesa da autonomia indígena. O estudo está estruturado em quatro capítulos. O primeiro estabelece os fundamentos conceituais e metodológicos, integrando ferramentas das ciências políticas latino-americanistas com princípios éticos e cognitivos da comunidade aymara. A metodologia etnográfica participativa inclui cartografias participativas, análises de redes de poder e diários etnográficos validados em assembleias comunais. O segundo capítulo reconstrói a genealogia política dos Ponchos Rojos, desde suas raízes nas lutas anticoloniais até seu papel nas mobilizações contemporâneas contra o extrativismo e a marginalização política. O terceiro capítulo aprofunda os saberes ancestrais como fundamento do poder político, destacando a importância dos rituais, da transmissão intergeracional do conhecimento e da educação comunitária como dispositivos de resistência e coesão social. O quarto capítulo examina as tensões entre tradição e modernidade, mostrando como o movimento inova ao hibridar saberes ancestrais com ferramentas digitais e alianças transterritoriais para enfrentar desafios globais como a migração juvenil e a crise climática. Em conclusão, este trabalho revela que a luta dos Ponchos Rojos não apenas defende o território, mas propõe um projeto civilizatório alternativo baseado na reciprocidade, na justiça ecológica e na reconfiguração da democracia a partir das margens epistêmicas.
Resumen
Este trabajo tiene como objetivo analizar cómo los saberes ancestrales aymaras y la resistencia política de los Ponchos Rojos construyen alternativas decoloniales de poder en el Estado Plurinacional de Bolivia. A través de un enfoque transdisciplinar y decolonial, se explora cómo este movimiento, arraigado en la comunidad aymara Carmen Lipe, desafía las estructuras hegemónicas desde principios de reciprocidad, gestión colectiva del territorio y defensa de la autonomía indígena. El estudio se estructura en cuatro capítulos. El primero establece los fundamentos conceptuales y metodológicos, integrando herramientas de las ciencias políticas latinoamericanistas con principios éticos y cognitivos de la comunidad aymara. La metodología etnográfica participativa incluye cartografías participativas, análisis de redes de poder y bitácoras etnográficas validadas en asambleas comunales. El segundo capítulo reconstruye la genealogía política de los Ponchos Rojos, desde sus raíces en las luchas anticoloniales hasta su papel en las movilizaciones contemporáneas contra el extractivismo y la marginación política. El tercer capítulo profundiza en los saberes ancestrales como fundamento del poder político, destacando la importancia de los rituales, la transmisión intergeneracional del conocimiento y la educación comunitaria como dispositivos de resistencia y cohesión social. El cuarto capítulo examina las tensiones entre tradición y modernidad, mostrando cómo el movimiento innova al hibridar saberes ancestrales con herramientas digitales y alianzas transterritoriales para enfrentar desafíos globales como la migración juvenil y la crisis climática. En conclusión, este trabajo revela que la lucha de los Ponchos Rojos no solo defiende el territorio, sino que propone un proyecto civilizatorio alternativo basado en la reciprocidad, la justicia ecológica y la reconfiguración de la democracia desde los márgenes epistémicos.
Abstract
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciência Política e Sociologia - Sociedade, Estado e Política na América Latina.
Palavras-chave
colonialismo, Ponchos Rojos, Bolívia, justiça