Autoficção, memória e paternidade na trilogia Alvaro Mendiola
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Data
2016-08
Autores
Silva, Carmelita Tavares
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Resumo
“Memória, autoficção e paternidade na trilogia Álvaro Mendiola” de Juan Goytisolo propõe uma
reflexão sobre as representações da figura paterna a partir das instâncias enunciativas memória e
autoficção nas obras – Señas de Identidad (1966), Reivindicación del conde don Julián (1970) e
Juan sin Tierra (1975). A narrativa desse autor entrelaça realidade e ficção, fatos históricos e
memória, a problemática autor, narrador e personagem, a crítica e a teoria tangenciando questões
como as relações entre Ocidente e Oriente e de forma recorrente o tema da Espanha e dos
espanhóis. As obras que compõem a trilogia Álvaro Mendiola gravitam em torno de uma órbita
comum – o problema da Espanha – e tomam distintas direções, abarcando questões como a busca e
negação da identidade e a destruição e reconstrução da linguagem. Por meio de um relato que
rompe, transgride e corrompe a linguagem, pelo uso da metáfora e da ironia Juan Goytisolo
apresenta ao leitor um universo que ele procura, pela crítica, desconstruir. O efeito inovador e
original é resultado da combinação de recursos temáticos, linguísticos e estilísticos, tais como a
ruptura da temporalidade linear, a paródia, a ficcionalização de personagens e fatos históricos, a
crítica religiosa e política, a utilização dos signos de pontuação de forma anticonvencional,
conhecidas marcas da escrita do autor. A pesquisa tem ancoragem teórica nas obras de Jacques Le
Goff, Leonor Arfuch, Manuel Alberca, Michel Foucault, Philippe Lejeune, além de outros que se
dedicam aos estudos da escritura do eu e da autoficção
Abstract
Descrição
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016
Palavras-chave
Autoficção, Memória, Trilogia Alvaro Mendiola - livro