Mortalidade infantil no Brasil (1994-2024): revisão de literatura da relação entre as transformações na estrutura familiar e a redução das taxas
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Data
2025-09-02
Autores
Fleurant, Louveda Markaelle
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Resumo
Trata-se de uma revisão de literatura que buscou analisar a relação entre as transformações na estrutura familiar brasileira e a redução da mortalidade infantil no período de 1994 a 2024, destacando o impacto de fatores socioeconômicos, políticas públicas e desigualdades regionais. Objetivo: Analisar a relação entre a revolução da mortalidade infantil nas últimas três décadas (1994-2024) no Brasil e sua relação com as transformações da estrutura familiar brasileira. Metodologia: Foram utilizadas bases de dados públicas como o Datasus do Ministério da Saúde do Brasil e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para fazer a análise. Ademais produções científicas em base de dados indexadas foram utilizadas para estruturar as discussões teóricas, articulando dados secundários com estudos sobre o tema. Resultados: As desigualdades socioespaciais que afetam o sistema de saúde no Brasil também impactam os indicadores de mortalidade infantil. As transformações de estrutura familiar nas últimas três décadas analisadas contribuíram com a queda das taxas de mortalidade infantil, embora persistam disparidades significativas, especialmente nas regiões geográficas vulneradas do Brasil. Conclusão: Este estudo demonstrou que a diminuição no tamanho médio das famílias brasileiras, aliada a estruturação da proteção social em saúde, bem como as Redes temáticas de Atenção à Saúde como Rede Cegonha, Rede Materno Infantil (RAMI) e mais recentemente a Rede Alyne contribuíram em ações de cuidado às mulheres e crianças menores de um ano de idade, impactando nos indicadores.
Abstract
Descrição
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Saúde Coletiva.
Palavras-chave
famílias, políticas públicas, desigualdades, mortalidade infantil