Aceita que dói menos. Reflexões e possibilidades sobre o problema psicofisiológico do ressentimento em Nietzsche.

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Data

2023

Autores

Migotto Junior, Alessandro

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Resumo

O trabalho consiste em uma análise, revisão bibliográfica, do problema psicofisiológico do ressentimento na vasta filosofia de Nietzsche. Para tanto, ora estaremos dialogando com o próprio Nietzsche, ora com comentadores confiáveis. Para o nosso autor, o ressentimento é uma força contrária à vida. É um fenômeno psicofisiológico que opera nos corpos e nas mentes de homens e mulheres da cultura ocidental e os impede de viver a vida em todas as suas potencialidades, aproveitando tudo o que se pode. Isso ocorre por estarmos presos a ideias imaginárias de mundos possíveis que não passam de ilusões advindas da falsa ideia de livre arbítrio da cultura ocidental, que vem gerando corpos e mentes adoecidos em si e por si mesmos. Podemos dizer, então, que o ressentimento é um problema da moralidade ocidental que fora construído em cima das ideias de bem e mal, certo e errado, corpo e alma, e que para o nosso autor a única finalidade dessa moralidade é o apequenamento da espécie humana. Tratamos também de analisar as mais diversas formas de superar essa impotência frente ao mundo, merecendo destaque o naturalismo nietzschiano, o poder do riso, a tragédia e o cinismo. Aceitar a vida como ela é, isto é, vontade de potência, é para o nosso autor uma forma de se colocar na vida, para a vida e com a vida. Podemos então concluir que nosso autor é um vitalista, isto é, que desenvolve uma filosofia da vida, privilegiando a vida em toda a sua potencialidade, e o ressentimento seria um movimento contrário a essa força maior.

Descrição

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Filosofia – Licenciatura.

Palavras-chave

ressentimento; psicofisiologia; naturalismo; riso; cinismo, vitalismo.

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