| dc.description.abstract | Considerando as artes visuais uma modalidade interdisciplinar, pois se alimenta da compreensão de outras disciplinas em sua estrutura e se abastece delas no processo criativo, verifica-se que muito do que se apreende em arte necessita de fatores históricos para identificar a produção. Desse modo, acionando a arte visual como ferramenta de representação imagética social e da memória, a partir de suas diversas linguagens, pensando em sua função expandida de registro, o interesse é encontrar os impactos da construção e história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no ensino de artes visuais da escola municipal Zumbi dos Palmares, em Cascavel, propondo uma observação imagética além da escrita. Essa investigação, devido à pandemia do COVID-19, se consolidará a partir da escuta de professores de artes, atuantes na escola, proporcionando um entendimento de como ocorrem as aulas de artes na forma estável, se dirigindo a pandemia de forma ligeira e eventual, frisando que as aulas estavam interrompidas a mais de um ano.Também a partir da visualização de trabalhos criados por estudantes, paralela ao entendimento da organização curricular da escola do campo e consolidação dos conceitos de educação artística evocados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Uma vez que a luta por reforma agrária carrega em si o corpo como instrumento principal da própria luta, visto o deslocamento territorial propondo o cruzo entre pensamento e prática; a dinâmica itinerante do MST em suas ocupações; a construção coletiva dos ambientes educacionais; o espaço de cultivo com a modificação de paisagem - sendo este dessemelhante ao território que estamos acostumados a ver uma escola - ; tem-se oportunidade de verificar alguns impactos na condição da aprendizagem da arte. | pt_BR |
