Trombofilia e Complicações Obstétricas

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2021

Autores

Santos Schroeder, Scarlatt

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

O desenvolvimento exitoso de uma gestação é a viabilidade da implantação útero-placentária, decorrente de alterações fisiológicas adequadas, que levarão a um estado de hipercoagulabilidade, com aumento da atividade pró-coagulante e redução de inibidores da coagulação. A soma dessas modificações a alguns fatores trombofílicos, hereditários ou adquiridos, levam à complicações obstétricas como: abortamentos de repetição, perdas fetais, infertilidade, pré-eclampsia, eclampsia, restrição do crescimento intra-uterino, tromboembolia pulmonar, entre outros problemas. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica cuja intenção foi correlacionar fatores trombofílicos com complicações obstétricas. O estudo foi realizado de acordo com pesquisas encontradas nas plataformas SCIELO, PUBMED, LILACS, do período de 1997 a 2020, onde se pode se observar a evidência principalmente de eventos tromboembólicos relacionados à Deficiência de proteína S, à Mutação do Fator V de Leiden, ao Anticorpo Antifosfolípide e alterações do gene Metilenotetrahidrofolato. Segundo o Protocolo e Diretrizes Terapêuticas para prevenção de tromboembolismo venoso em gestantes com trombofilia, no âmbito do SUS preconizado pelo Ministério da Saúde, o diagnóstico é feito através de avaliações específicas de acordo com os biomarcadores supracitados e o tratamento farmacológico se dá através de Enoxaparina sódica em dose profilática de 40 mg, associado com Ácido acetilsalicílico 100 mg. A correlação entre as complicações obstétricas e o diagnóstico de trombofilia, embora muitas vezes controversa, tem se mostrado cada vez mais evidente, sendo, portanto, necessário ainda muita pesquisa para a consolidação do diagnóstico de trombofilia. RESUMEN El desarrollo exitoso de un embarazo es la viabilidad de la implantación úteroplacentaria, resultado de cambios fisiológicos adecuados, que conducirán a un estado de hipercoagulabilidad, con un aumento de la actividad procoagulante y una reducción de los inhibidores de la coagulación. La suma de estos cambios a algunos factores trombofílicos hereditarios o adquiridos conduce a complicaciones obstétricas como: abortos repetidos, pérdidas fetales, infertilidad, preeclampsia, eclampsia, restricción del crecimiento intrauterino, tromboembolismo pulmonar, entre otros problemas. El presente trabajo tuvo como objetivo realizar una investigación bibliográfica cuya intención fue correlacionar factores trombofílicos con complicaciones obstétricas. El estudio se llevó a cabo de acuerdo con la investigación encontrada en las plataformas SCIELO, PUBMED, LILACS, de 1997 a 2020, en la que se puede observar evidencia principalmente de eventos tromboembólicos relacionados con Deficiencia de Proteína S, Mutación del Factor V Leiden, Anticuerpo Antifosfolípido y Alteraciones del gen Metilentetrahidrofolato. . De acuerdo con el Protocolo y Lineamientos Terapéuticos para la prevención de la tromboembolia venosa en gestantes con trombofilia, bajo el SUS recomendado por el Ministerio de Salud, el diagnóstico se realiza a través de evaluaciones específicas, entre las que se encuentran los biomarcadores antes mencionados, y el tratamiento farmacológico es a través de Enoxaparina sódica en dosis profiláctica de 40 mg, asociada a ácido acetilsalicílico 100 mg. La correlación entre las complicaciones obstétricas y el diagnóstico de trombofilia, aunque a menudo controvertida, fue evidente en este estudio, por lo que se necesitan muchos más estudios para dilucidar la pregunta propuesta.

Descrição

Palavras-chave

Trombofilia na gravidez. Hipercoagulabilidade gestacional. Complicações obstétricas

Citação

Coleções