Descolonização Epistêmica: do Estado-nação ao Estado Plurinacional. Proposta do Novo Constitucionalismo nas Relações Internacionais.
Resumo
A emergência dos chamados Plurinacional e Vivir bien na Constituição boliviana em
2009 são resultado de reivindicações, lutas e debates pelos movimentos sociais
indígenas, afrodescendentes e mulheres para se reconhecerem como sujeitos políticos,
jurídicos e epistemológicos autônomos. Partimos desta concepção, o trabalho tem por
objetivo analisar este fato em dois aspectos: as possibilidades de descolonização
epistêmica frente ao paradigma hegemônico ocidental e mostrar como o Estado
Plurinacional coloca desafios para o modelo de Estado-nação na aceitação e
reconhecimento de identidades diversas. Junta-se com a Constituição equatoriana,
conhecidas sob o nome do Novo Constitucionalismo latino-americano, traz novos
entendimentos para a área de Relações Internacionais, sobretudo na formulação de
crítica às teorias mainstream que concentram o Estudo sobre o binômio guerra/paz sem
levar em considerações as questões importantes para os países subalternos. A
exclusão tanto do “Outro” ou suas demandas faz parte do projeto da ciência
moderna/colonial ocidental no qual o próprio direito internacional bebeu, principalmente
no monismo jurídico. De fato, a proposta serve como alternativa para o processo de
descolonização, plurinacionalização, democratização o âmbito internacional; afim abrir
o espaço aos novos sujeitos. Por esta razão, o uso de Epistemologias do Sul de
perspectivas latino-americanas será utilizado para tentar fazer uma nova leitura da
realidade. Aplicamos a metodologia qualitativa para analisar e verificar os dados. La emergencia de los llamados Plurinacional y Vivir bien en la Constitución boliviana en
2009 son el resultado de reivindicaciones, luchas y debates por los movimientos
sociales indígenas, afrodescendientes y mujeres para reconocerse como sujetos
políticos, jurídicos y epistemológicos autónomos. En este sentido, el trabajo tiene por
objetivo analizar este hecho en dos aspectos: las posibilidades de descolonización
epistémica frente al paradigma hegemónico occidental y mostrar cómo el Estado
Plurinacional plantea desafíos con el modelo Estado-nación en la aceptación y
reconocimiento de identidades diversas. Se une a la Constitución ecuatoriana,
conocidas bajo el nombre del Nuevo Constitucionalismo latinoamericano, trae nuevos
entendimientos para el área de Relaciones Internacionales, sobre todo en la
formulación de crítica a las teorías mainstream que concentran el Estudio sobre el
binomio guerra/paz sin llevar en consideraciones las cuestiones importantes para los
países subalternos. La exclusión tanto del “Otro” o sus demandas forman parte del
proyecto de la ciencia moderna/colonial occidental en el que el propio derecho
internacional bebió, principalmente en el monismo jurídico. De hecho, la propuesta sirve
como alternativa para el proceso de descolonización, plurinacionalización,
democratización el ámbito internacional; para abrir el espacio a los nuevos sujetos. Por
esta razón, el uso de Epistemologías del Sur de perspectivas latinoamericanas será
utilizado para intentar hacer una nueva lectura de la realidad. Aplicamos la metodología
cualitativa para analizar y verificar los datos L ́émergence des appelées Plurinacional e Vivre Bien dans la Constitution bolivienne de
2009 est le résultat des revendications, des luttes et des débats menés par les
mouvements sociaux indigènes, les afro-descendants et les femmes pour qu ́ils se
reconnaissent en tant que sujets politiques, juridiques et épistémologiques autonomes.
Partons de cette conception, le travail a pour l ́objectif d ́analiser ce fait sous deux
aspects : les possibilités de décolonisation épistémique par rapport au paradigme
hégémonique occidental et de montrer comment l ́État plurinational pose des défis au
modèle d ́État-Nation dans l ́acceptation et la reconnaissance d ́identités diverses. En
s ́unissant avec la Constitution équatorienne, connues sous le nom Nouveau
Constitutionalisme latino-américain, apporte de nouvelles compréhensions au domaine
des Relations Internationales, en particulier dans la critique des théories mainstream qui
concentrent l ́étude sur le binôme guerre/paix sans tenir compte questions importantes
pour les pays subalternes. L ́ ́exclusion de « l ́Autre » ou de ses revendications fait
partie du projet scientifique moderne/colonial occidental dans le quel le droit
international s ́alimentait, principalment dans le monisme juridique. En fait, la proposition
constitue une alternative au processus de décolonisation, de plurinacionalisation, de
démocratisation à l ́échelle internationale ; afin d ́ouvrir l ́espace à de nouveaux sujets.
Pour cette raison, l ́utilisation d ́Épistémologies du Sud des perspectives laltino-
américaines sera utilisée pour tenter de faire une nouvelle lecture de la réalité. Nous
appliquons la méthodologie qualitative pour analiser et vérifier les données