O quadro do ensino de espanhol como língua estrangeira no estado de Pernambuco 11 anos após a lei de obrigatoriedade

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Data
2016-08Autor
Cavalcanti, Laura Jorge Nogueira
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Este trabalho visa apresentar um diagnóstico da situação do ensino de espanhol no estado de
Pernambuco, 11 anos após a aprovação da lei 11.161/2005 que postula a obrigatoriedade de oferta
de ensino de língua espanhola no ensino médio público e privado em todo o Brasil. Primeiramente,
e brevemente, traçamos um caminho que recupere as expectativas em relação lei, os
desdobramentos da mesma no âmbito de formação de professores e às práticas por ela instituídas
quando de sua aprovação. Em seguida, e mais detidamente, voltamonos para o momento atual,
focando especialmente nas oportunidades encontradas e dificuldades enfrentadas pelos professores
de espanhol atuantes em Pernambuco hoje, seis anos após a implantação efetiva da lei. Objetivamos
refletir, portanto, sobre a relação complexa e problemática entre a implantação de uma política
educacional e a realidade prática vivenciada pelos agentes afetados diretamente por esta política.
Um exame das motivações que levaram implantação da lei ajudaria a explicar o contraditório entre
a demanda por profissionais de letras habilitados para o ensino de espanhol e a oferta de
profissionais com variados níveis e perfis de formação. Tomando como atual, pertinente e nosso o
questionamento suscitado por Lisboa (2009, p. 215), então a um ano do cumprimento efetivo da “lei
do espanhol”, indagamos: “Será que a lei [está sendo] cumprida em todos os estados e em que
condições o espanhol [está sendo] implantado?” A fim de responder, ainda que parcialmente, a este
questionamento, e à luz do recente concurso público em que não foram abertas vagas para
professores de espanhol a compor o quadro da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco,
trazemos um levantamento do quadro atual do ensino de espanhol no estado