TCC - Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade
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ILACVN - Centro Interdisciplinar de Ciências da Vida - Bacharelado em Ciências Biológicas
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Navegando TCC - Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade por Assunto "América do Sul"
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Item Redescrição da morfologia externa e avaliação da variação morfológica do estágio larval de uma perereca Latino-Americana Scinax squalirostris (Lutz, 1925)(2020-12-13) Silva, Jean Paulo Soares da; Garey, Michel VarajãoConhecer a fase larval dos anfíbios é importante para resolução de problemas taxonômicos e filogenéticos entre as espécies. Apesar do crescente número de estudos, para muitas espécies de anuros a fase larval é desconhecida ou, em alguns casos, as descrições foram realizadas há muitos anos atrás sem mencionar características importantes do ponto de vista taxonômico. Um exemplo é a espécie Scinax squalirostris, pertencente à família Hylidae, amplamente distribuída pela América do Sul. Comparado à primeira descrição do estágio larval de S. squalirostris, nossa redescrição evidenciou divergências em três características, como a posição dos olhos, o ponto mais alto da nadadeira dorsal e fórmula dentária. Observamos que das dezessete medidas morfológicas avaliadas, apenas duas tiveram variação significativa, sendo elas a largura do corpo e a largura do disco oral. Verificamos que a variação morfológica das larvas de S. squalirostris é espacialmente estruturada, ou seja, indivíduos de diferentes populações diferem quanto a morfologia externa (P = 0,0001) e que a variação está associada ao estágio do desenvolvimento das larvas (P = 0.0015). Dessa forma, nossos resultados contribuem para redução do déficit Linneano para larvas de anuros do gênero Scinax e estimula a redescrição de outras larvas que utilizaram poucos caracteres morfológicos.Item Seleção de variáveis ambientais na modelagem de distribuição geográfica de espécies.(2016) Negrão, Débora Samira Gongora; Löwenberg Neto, PeterO presente trabalho teve por objetivo identificar e descrever as estratégias de seleção de variáveis ambientais apresentadas em estudos que utilizam técnicas de modelagem de distribuição geográfica de espécies. Foram buscadas em sítios eletrônicos especializados publicações que executaram a modelagem de distribuição geográfica de espécies dentro dos limites da América do Sul. Dos artigos obtidos foram extraídas as seguintes informações: ano de publicação, classificação dos modelos (correlativo ou mecanístico), táxon estudado, variáveis ambientais, número de variáveis, objetivo da pesquisa e critério adotado para selecionar as variáveis ambientais. Foram analisadas 177 publicações referentes aos anos de 2002 a 2015 para a América do Sul. Observou-se um incremento notável do número de publicações a partir de 2009; os estudos em sua maioria (n = 174) utilizaram apenas o procedimento correlativo; e os táxons mais empregados foram do reino Animalia. O estudo com o menor número de variáveis adotado correspondeu a duas e o maior a 35; e a classe mais frequente correspondeu a estudos que utilizaram de 6 Ⱶ 10 variáveis. As variáveis mais frequentemente empregadas foram as climáticas; e as finalidades de estudo mais frequentes corresponderam às temáticas de investigação dos padrões de distribuição de espécies e de mudanças climáticas. Do total de publicações, 56 não justificaram a seleção das variáveis ambientais (critério arbitrário), sendo que a maioria delas adotou um número ≥ 10 variáveis. Dentre os trabalhos que empregaram outro critério para selecionar as variáveis a maioria utilizou um número ≤ 9 variáveis. Depois do critério arbitrário os critérios de seleção de variáveis mais usados foram o estatístico (n = 42) e o biológico (n = 23). As publicações que empregaram o critério estatístico buscaram, principalmente, detectar e quantificar a redundância entre as variáveis ambientais. Já as publicações que empregaram o critério biológico buscaram relacionar informações da biologia do organismo com as variáveis ambientais. A seleção arbitrária de variáveis não deve ser justificada pela falta ou ausência de dados sobre as espécies. É importante que mesmo que existam poucas informações sobre a biologia das espécies haja a preocupação de entender os preditores ambientais e como eles contribuiriam na construção dos modelos. Uma forma de avançar no desenvolvimento dos estudos de modelagem de distribuição é analisar mais criticamente as variáveis de entrada, entender o que elas significam e quantificar sua contribuição na execução do procedimento de modelagem. Por fim, um aspecto relevante identificado pelo presente estudo foi a utilização de critérios combinados para a seleção de variáveis ambientais.