Com o Golpe Civil-Militar em 1964, o Brasil passou a viver uma experiência não tão
comum, a do exílio. Imediatamente ao início desta ditadura uma primeira leva de exilados
afastou do país brasileiros de destacada atuação, como profissionais liberais, políticos,
intelectuais e professores. Já conhecidos em suas atividades no Brasil e mesmo no exterior,
foram contratados por Universidades e diferentes órgãos não governamentais de diferentes
países. No exterior, realizaram atividades de denúncia contra a ditadura e criaram redes de
informação para abastecer de notícias sobre as ações da ditadura brasileira, particularmente,
sobre a repressão política e a censura.