Encontro Internacional do MALOCA
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Grupo de Estudos Multidisciplinar em Urbanismo e Arquitetura do Sul (2014-2016)
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Navegando Encontro Internacional do MALOCA por Assunto "Arquitetura e Urbanismo"
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Item Arquitetura em transe: a obra afro-brasileira(2017) Santos, MaurícioEsse trabalho pretende apresentar algumas questões levantadas a partir do trabalho de campo realizado com a comunidade tradicional de matriz africana ou afro brasileira, Ilê Asé Oju Ogún Fúnmilaiyó, em Foz do Iguaçu, Paraná, BrasilItem Arquitetura tradicional de Ouro Preto: preciosa por ser negra(2017) Nogueira, Rodrigo; Passos, FloraAté o ano de 2005 constava na bandeira do município de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, o dizer em latim Proetiosum tamen nigrum, que significa “precioso ainda que negro”, fazendo referência ao aspecto do ouro coberto por óxido de ferro encontrado na região ainda no final do século XVII. Tais dizeres, que perduraram na bandeira desde 1930, foram removidos como resultado da luta de atores do movimento negro da região, que também denunciam a opressão e a marginalização da população negra e de seus saberes na atualidadeItem Modernidade, espaço rural, arquitetura e suas relações de gênero(2017) Rugeri, Maicon RodrigoDesde a colonização da América, a manutenção de estruturas de poder, dominação e de violência, próprias da colonialidade, produziram diferentes arquiteturas: de um lado as casas dos ganhadores 46 e do outro, as casas das/os perdedoras/es 47 (HOBSBAWN, 2010); no espaço rural, de um lado as casas dos senhores de engenhos, do outro os barracos do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Esse processo colonial que resulta nas arquiteturas das casas de fazendas, das senzalas e das casas quilombolas, se impôs no território onde haviam as casas indígenas. Ao falar de território rural vale elucidar que a colonialidade do saber (MIGNOLO, 2007) produz uma narrativa histórica baseada nas noções civilizatórias da modernidade ocidental, que concebe os espaços naturais e rurais como “espaços vazios” e “atrasados”, e que justifica ações de desenvolvimento em direção ao “progresso”, mesmo que destruam e exterminem culturas, comunidades e recursos