III Encontro de Iniciação Científica da Unila “Pesquisa no século XXI: desafios e possibilidades”
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando III Encontro de Iniciação Científica da Unila “Pesquisa no século XXI: desafios e possibilidades” por Assunto "Agente contaminante"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Deteccção de traços de radioisótopos no meio ambiente(2014-11-07) Sotto Calonga, Andrea Guadalupe; Monteiro, Davi da Silva; Boroski, MarcelaElementos químicos radioativos podem acumular-se aleatoriamente em solos, afluentes de rios, plantas e animais. Elementos como o 137 Cs e o 131 I podem ser detectados em diversos lugares, mesmo com baixa concentração. O 137 Cs tem sido usado para quantificar perdas ou deposição de solo, com base em valores das concentrações em áreas de referência que tiveram pouca perturbação nas últimas décadas . Determinações em áreas assim ainda não foram feitas na região da tríplice fronteira no entorno de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná. O iodo é um elemento químico de enorme importância. Uma de suas funções conhecidas é como parte integrante dos hormônios tireóideos. A glândula tireoide fabrica os hormônios tiroxina e triiodotironina, que contém iodo. O déficit de iodo conduz ao hipotireoidismo de que resultam o bócio e mixedema. A ocorrência de déficit de iodo na infância pode originar o cretinismo, ocasionando um retardo mental e físico. O excesso de produção de hormônios na tireoide conduz ao hipertireoidismo. Um isótopo do iodo, o elemento radioativo 131 I é obtido a partir de reações de fissão nuclear que ocorrem do decaimento do elemento Urânio. Pode ser produzidos para fins medicinais, como na produção de medicamentos para tratamento hormonal da tireoide e uso industrial. O iodo-131 pode ser encontrado como subproduto de explosões nucleares e de usinas nucleares, e é um dos principais componentes da radiação liberada nos acidentes nucleares de Chernobyl, em 1986, e de Fukushima, em 2011, sendo que nesse último, as concentrações encontradas de 131 I foram aproximadamente 7,5 milhões de vezes acima do permitido, chegando a 300 000 Bq/cm3 na água contaminada (muito acima do permitido). O iodo radioativo, em altas concentrações, pode causar câncer, e mutações genéticas. Atendendo a proposta do LEIMA – Laboratório de estudos interdisciplinares do meio ambiente da Universidade Federal da Integração Latino-Americana que, prevê além de um desenvolvimento científico da Instituição, uma participação ativa na formação de recursos humanos altamente qualificados visando uma exploração consciente e responsável dos recursos naturais da região da tríplice fronteira. No primeiro ano de desarrolho do projeto visamos nos aprofundar nos estudo de conceitos fundamentais, algumas experiências de detecção de radiação e finalmente na procura de um novo equipamento a nos ajudar nas detecções. O monitoramento de traços de elementos radioativos no meio ambiente é, neste contexto indispensável para se traçar algum tipo de política pública que avalie, evite ou diminua os riscos da presença destes elementos na Biota. Nesta proposta pretendemos monitorar esses e outros elementos radioativos passíveis de serem encontrados com o uso de técnicas de detecção de Física Nuclear. Agradeço à Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação pela aprovação do projeto que em meu caráter de voluntária está acrescentando conhecimentos muito importantes para minha formação