TCC - Arquitetura e Urbanismo
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ILATIT - Centro de Território, Arquitetura e Design - Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
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Navegando TCC - Arquitetura e Urbanismo por Assunto "Arquitetura"
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Item Casa branca, terra roxa: modernidade, espaço rural, arquitetura e suas relações de gênero(2017-12-22) Rugeri, Maicon Rodrigo; Moassab, AndréiaEste trabalho tem por objetivo uma análise crítica da arquitetura no espaço rural, abordando o debate de gênero no espaço doméstico e as relações de poder presentes nele. Para este fim analisaremos o processo de mudança na casa rural no oeste do Paraná nas últimas décadas e a relação entre espaço e gênero a partir do estudo de caso da casa da Dona Maria em Serranópolis do Iguaçu. O patriarcado tem mantido há séculos a mulher no espaço doméstico, destinando os espaços públicos aos homens. Nessa distinção de gênero está presente a subalternização da mulher nos processos decisórios e a sua participação da vida pública, ficando esta confinada ao espaço doméstico-privado. Por sua vez, o modelo civilizatório da modernidade ocidental também subalternizou o espaço rural frente ao espaço urbano. E uma terceira camada de análise se faz necessária: de classe. Afinal, o espaço rural em questão é aquele das/os trabalhadoras/es rurais. Imposta sob essa ótica, a arquitetura no espaço rural da região oeste do Paraná, foi se transformando sobretudo por processos econômicos que foram apagando a identidade cultural e criativa das/os moradoras/es para dar lugar a casas padronizadas, sob os paradigmas de desenvolvimento pautados por espacialidades, técnicas construtivas e materiais urbanos. Outra relação que ocorre no espaço doméstico dessas casas, é a reprodução da opressão das mulheres, por causa das estruturas de dominação masculina que dividem desigualmente os papéis sociais - e espaços - entre homens e mulheres. Enquanto no espaço interior doméstico o trabalho é cansativo e invisibilizado, em contrapartida, no espaço exterior doméstico, os espaços de cultivo, como os jardins, hortas e as roças, produzem afetos, sentidos simbólicos, identitários e de autoestima, e conformando assim, um paisagismo subjetivo ou dos afetos. A arquitetura e as/os arquitetas/os estão transpassadas/os por relações de gênero que oprimem suas/eus usuárias/os e não colaboram para a sua emancipação. Por fim, a apresentação deste trabalho será uma experimentação visual com suporte da narrativa textual.Item Casa: uma construção do cotidiano.(2024) Fank, Eduarda Regina LopesQuando falamos sobre referências arquitetônicas é muito comum pensarmos em grandes obras reconhecidas, de arquitetos famosos, que tenham alguma importância histórica, estética ou dos projetistas. Entretanto, nossas cidades são construídas, em maioria, de edificações consideradas mais simples: as casas. Pensando na forma tradicional de coletar dados sobre uma cidade, geralmente falamos de técnicas como mapas, dados estatísticos, desenhos técnicos, que consideram dados quantitativos, representações em escala mais afastada. Porém, em cada casa há muitas informações, dados e histórias relevantes sobre a cidade que vêm juntos da vivência de cada morador, elemento de tamanha riqueza para o entendimento do cotidiano atual e da história local por meio das transformações feitas por seus moradores, assim como seus acervos pessoais de objetos. A casa é um elemento sempre vivo: enquanto há moradores, ela está em constante transformação, sendo um reflexo da atualidade de quem habita e também o seu local de memória, onde os elementos são organizados de acordo com suas necessidades, gostos e importância. Assim, procurando criar uma memória desses espaços que, geralmente, não se encontram registrados e documentados, quatro moradoras em três diferentes bairros (Centro, Cidade Nova e Jardim São Paulo) foram visitadas, e contaram seus relatos em relação com a casa, pedindo-lhes que contassem sobre a história delas naquele espaço e o apresentasse, mostrando seus cômodos, objetos e demais coisas que fossem relevantes. E por meio de fotografias e relatos pessoais, procura-se criar um acervo e registro sobre a arquitetura residencial da cidade de Foz do Iguaçu. As fotografias junto de áudios foram organizadas em uma exposição aberta a população.Item El cuerpo humano como modelo universal de proyección y construcción del espacio(2019-12-11) Garay Carcamo, Nicole Estefania; Elías, Eduardo de OliveiraEste trabajo está dedicado al estudio y relación del hombre en el espacio, serán analizados los modelos utilizados como herramientas de proyección, construcción del espacio y como unidad de medida. Estudiando los modelos de Vitruvio, Durero, Nuefert y terminaremos con la propuesta del Modulor de Le Corbusier. Comenzando desde su origen el Numero Phi, Sección Aurea y Sucesión Fibonacci. Por ser modelos utilizados como unidad medida para el diseño del espacio construido dentro del área de Arquitectura, bajo este punto, realizamos un levantamiento Antropométrico en la Universidade Federal da Integração Latino-Americana, con el objetivo de estudiar un nuevo modelo representativo a la población Latinoamericana.Item Feira-livre para Foz do Iguaçu: utilização do bambu como tecnologia construtiva(UNILA, 2017-08-14) Winckler, Denise Ries; Frigo, Juliana PiresO caráter turístico do município de Foz do Iguaçu-PR, faz necessário uma reflexão da ocupação dos espaços públicos pelos moradores, contrário ao fluxo de visitantes nos atrativos fomentados pelo setor privado. Por meio de levantamento de campo é notável a demanda da população por mais opção de esporte, lazer e cultura, onde atualmente muitos encontram-se deteriorados. Tornando indispensável, também, breve análise das diferentes formas de ocupação do espaço público ao longo da história do urbanismo, onde a Arquitetura Efêmera é frequentemente utilizada como forma de ocupação do espaço para eventos pontuais, de rápido e fácil construção, utilizando diferentes materiais em diversas ocasiões. Dentre os materiais utilizados, o bambu apresenta-se como resposta sustentável, renovável, de fácil manipulação e transporte, possuindo diferentes possibilidade espaciais e plásticas. Com isso, buscase estimular a ocupação dos espaços públicos, através de diretrizes projetuais e estrutura espacial, utilizando o bambu como técnica-construtiva, capaz de receber eventos efêmeros, como as Feiras-Livres.Item Ligadonas na tomada do cool da madrugada: Drag Queens e a violência de gênero em sanitários de bares e casas noturnas de Foz do Iguaçu(2018-12-07) Spindula, Mateus Garcia; Name, Leonardo dos Passos Miranda; Moassab, AndréiaAtravés de uma análise da construção social e cultural do espaço público, privado e dos banheiros de uso coletivo, este trabalho monográfico busca fomentar uma discussão acerca das relações de poder e suas conexões com sexualidade, construção de identidade e relações de gênero dentro da prática projetiva da Arquitetura. Partindo das ausências, a proposta é tornar evidente a importância de abordar, dentro do ensino da prática projetiva, temas que são comumente delegados aos eixos teóricos do ensino de arquitetura, como a diferença social, sexual, e de gênero e a função social da Arquitetura. O trabalho, portanto, constrói uma narrativa que permeia conceitos fundamentais da arqueologia do saber e da genealogia do poder de Michel Foucault, relacionando-os aos conceitos de gênero, identidade, performatividade e a norma heterossexual em Judith Butler, Teresa de Laurentis, Adrienne Rich e Ochy Curiel. Ao mesmo passo, conceitua-se a espacialização destas relações, e sua conjuntura enquanto repressão espacial, através de Mónica Cevedio e José Miguel G. Cortés. Munindo-se destes conceitos, embrenha-se, através de um método móvel de etnografia multilocalizada, na relação dos corpos e nas expressões dissidentes das Drag Queens dentro dos sanitários de bares e casas noturnas de Foz do Iguaçu, buscando evidenciar as relações de poder, expressões, opressões e violências de gênero que se materializam através do traçado arquitetônico destes espaços.