TCC - Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade
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ILACVN - Centro Interdisciplinar de Ciências da Vida - Bacharelado em Ciências Biológicas
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Navegando TCC - Ciências Biológicas - Ecologia e Biodiversidade por Autor "Aguiar, Lucas M."
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Item A diversidade da dieta de macacos-prego (Sapajus spp.) em um fragmento urbano no Sul do Brasil(2019) Gonçalves, Bárbara de Araújo; Aguiar, Lucas M.; Lima, Laura Cristina PiresO generalismo e oportunismo alimentar de muitos primatas os permitem habitar ambientes alterados, sendo que os macacos-prego possuem a capacidade de adaptar seus comportamentos de forrageio e dieta à disponibilidade local e sazonal dos recursos, inclusive em fragmentos urbanos, onde muitas vezes suplementam a dieta com alimentos antrópicos. Em Foz do Iguaçu, Sul do Brasil, um grupo de macacos-prego sobrevive em um pequeno fragmento florestal urbano onde interagem com as pessoas e são frequentemente alimentados por elas. O objetivo deste estudo foi descrever os padrões de forrageio, alimentação e a diversidade da dieta desses macacos-prego urbanos. Para levantar os itens e espécies consumidas na dieta foi utilizado o método de amostragem de todas as ocorrências e para quantificar o consumo dos itens e espécies foi utilizado o método de varreduras instantâneas entre maio de 2018 e abril de 2019. A diversidade de dieta foi mensurada a partir dos índices de Shannon e Simpson. Para entender os padrões de similaridade da dieta ao longo dos meses foi realizada uma análise de agrupamentos hierárquicos e testado se houve diferença de consumo dos diferentes itens e comportamentos de forrageio e alimentação entre os agrupamentos resultantes. O padrão de atividades diário encontrado foi caracterizado por maior frequência de atividades de forrageamento e deslocamento e menor em alimentação e descanso, que pode estar relacionado ao aporte de suplementação humana. A dieta dos macacos-prego foi composta majoritariamente de material vegetal e alimentos de origem antrópica, mas, quando considerados apenas os itens provenientes da mata, esses animais se mostram essencialmente insetívoros-frugívoros. Foi registrado o consumo de 58 espécies vegetais e os índices indicaram uma baixa diversidade de dieta, porém ainda de acordo com espécies em ambientes mais conservados. A análise de agrupamentos resultou em dois grupos principais, estação seca e úmida, e os meses agrupados correspondem, em grande parte, por períodos descritos com sazonalidade na produção de frutos e invertebrados para a região, bem como ao período de maior consumo desses itens pelos macacos. Apesar de, durante a estação seca, os animais expandirem seu repertório alimentar, a dieta desses animais é baseada principalmente em alimentos de origem antrópica nessa estação, indicando que esses itens podem estar desempenhando o papel de alimentos substitutos neste período. Na estação úmida, apesar da maior oferta de alimentos da mata, encontramos uma alta concentração no consumo de alimentos antrópicos pelos macacos-prego sugerindo que estão em dependência intermediária desse recurso. Os resultados encontrados nesse trabalho ilustram as adaptações alimentares macacos-prego do Jardim-Ipê frente à oferta de recursos de origem antrópica e da mata e contribuem para o entendimento de sua ecologia e comportamentoItem Efectos sociales y ambientales en los comportamientos de estrés en monos Caí (sapajus spp.) cautivos en el zoológico Bosque Guaraní(2019-07-17) Barrera Cardozo, Marina de la; Aguiar, Lucas M.El número de monos Caí (Sapajus spp.) en cautiverio viene creciendo debido a la reducción drástica de su hábitat y al tráfico ilegal. Por eso, los zoológicos conforman unos de los pilares para su conservación ex situ. Sin embargo, este ambiente presenta características que pueden afectar su bienestar, lo cual se refleja en la expresión de comportamientos indicativos de estrés. El objetivo de este estudio consistió en entender cómo los diferentes aspectos del ambiente del zoológico, las variables climáticas y sociales influyen en la expresión de estos comportamientos. Para ello, elaboramos el presupuesto de actividades diarias a fin de compararlo con otros de vida libre y evaluar si existen indicios de modificación comportamental. Luego, evaluamos la relación del tamaño del recinto, el suministro de alimento, la presencia de visitantes, la temperatura, la humedad y el sexo de los individuos con la expresión de los comportamientos indicativos de estrés. Nuestros resultados mostraron que el bienestar de estos animales se ve afectado por las características del ambiente cautivo y que las distintas variables medidas influyen de forma diferente sobre las dos clases de comportamientos indicativos de estrés consideradas. La restricción del espacio parece estar influyendo en ambas categorías de comportamientos indicativos de estrés. El número de visitantes mostró una relación inversa con las frecuencias de comportamientos autodirigidos. Por su parte, la humedad influye en el aumento en el número de estereotipias. En lo referente al sexo, las hembras presentaron mayor frecuencia de comportamientos indicativos de estrés que los machos. Sin embargo, en lo que respecta a las estereotipias este resultado puede estar siendo influenciado por las características individuales. Por último, los resultados indican que la manipulación de los tratadores por medio del suministro de alimentos debe ser considerada como una condición que propicia una variedad de interacciones, más que como una variable. No obstante, los comportamientos indicativos de estrés parecen aumentar en los horarios previos al momento del suministro y disminuir en seguida del mismo, lo cual puede indicar un aumento en la ansiedad previo a la alimentación y, luego, la función de los ítems alimentarios como fuente de enriquecimiento ambiental. Estos hallazgos contribuyen a la elaboración de estrategias específicas para mejorar la calidad de vida de los monos Caí cautivos y alcanzar con eficiencia las misiones de conservación, investigación y reproducción de los animales en el zoológico.