Semana Acadêmica de Geografia (SEMAGEO)
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Navegando Semana Acadêmica de Geografia (SEMAGEO) por Autor "Bizarreta-Ortega, Julio César"
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Item Ensino da Evolução de Voçorocas em Areias no Aparato de Hidrología e Chuva (AHC)(2019) Bizarreta-Ortega, Julio César; Namicela Gualán, Edwin IvánRegiões na América Latina e Brasil possuem problemas vinculados com a erosão de solos, principalmente as voçorocas, que atuam com maior intensidade em materiais com característica erosiva como os areais. No ensino das disciplinas da área de geociências e geotecnia, as visitas de campo mostram os rasgos dos processos erosivos, mas não podem sua evolução. Uma forma de potencializar o ensino é mediante a construção de modelos físicos que mostrem a evolução de uma voçoroca em um período curto. O presente trabalho propõe uma metodologia para a realização de um experimento para uma aula prática sobre voçorocas usando o aparato de hidrologia e chuva (AHC) da UNILA. O mencionado aparato consiste em um sistema fechado de um canal inclinado com simuladores de chuva na parte superior. A metodologia propõe a construção de um modelo físico de uma margem da voçoroca, representada por um talude íngreme e terraço de baixa inclinação, construído com areia compactada. O modelo permite simular os processos erosivos originado por chuvas de diferente intensidade, fluxos superficiais e subsuperficiais, por separado ou de forma conjunta, mostrando um potencial experimento para o ensino de voçorocas.Item Identificação de Potenciais Causas de Estabilidade de um Muro de Contenção na Margem Esquerda do Arroio Monjolo(2019) Namicela Gualán, Edwin Iván; Ochoa Averos, Sara del Rocio; Cruz Salvador, Liliana Cristina; Bizarreta-Ortega, Julio CésarO arroio Monjolo que atravessa o Centro da Cidade de Foz do Iguaçu, praticamente na forma de um canal subterrâneo coberto por uma forte impermeabilização de concreto e asfalto, mas no cruze entre a Av. Marechal Floriano e Av. Jorge Sanwais, é possível apreciar uma parte dele descoberto ao ar. No mencionado local existe um muro de contenção com sinais de instabilidade, com possíveis riscos de ruptura e potenciais danos associados. O presente artigo tem como objetivo identificar potenciais causas da instabilidade do mencionado muro, visando a proteção do arroio. Para a mencionada análise foi selecionada uma seção do muro com sinais de deslocamentos no topo e deterioro de sus estruturas. Foram coletadas amostras de água e solo, e realizada às medições dos deslocamentos verticais e horizontais. Os resultados mostram a existência de instabilidade física do sistema solo-muro, pela ausência de drenagem interna atrás do muro que propicia o represamento das águas subterrâneas e a proximidade das cargas no topo do muro (pavimentos, veículos e pedestres). Os estudos das águas de chuva e subterrânea resultaram um pH ácido, o que pode ser uma das possíveis causas do deterioro nos elementos estruturais (concreto e aço). Finalmente concluímos que a principal causa de instabilidade do muro é o contato de suas estruturas de reforço com as águas ácidas, se prevê uma diminuição gradativa de suas propriedades no tempo.Item Revisão sobre a Origem da Formação Moquegua(2019) Namicela Gualán, Edwin Iván; Bizarreta-Ortega, Julio CésarA bacia sedimentar de Moquegua é uma região árida localizada no Sul do Perú e norte do Chile. Cidades e populações de esta região têm apresentado problemas de solos expansivos, solos erodíveis, e fluxo de escombros. O estudo da origem da Formação pode ajudar no entendimento dos problemas geomorfológicos e geotécnicos atuais que afetam povoados e cidades. Por esse motivo o presente artigo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a sequência de deposição de sedimentos e a elevação dos Andes que deu origem a Formação Moquegua, principalmente baseado nos desenhos de blocos da geomorfologia no tempo propostas por Decou et al., (2013). O trabalho mostra a sequência temporal das deposições dos sedimentos desde 50Ma até 4 Ma, no decorrer do trabalho é mostrado em destaque a formação da cordilheira ocidental, assim como a cadeia de vulcões, que são parte da origem dos sedimentos depositados na bacia sedimentar de Moquegua. Os ambientes de deposição relativos à formação da bacia sedimentar são de tipo lacustres e fluviais de baixa velocidade, até fluviais de alta velocidade.