IV Encontro de Iniciação Científica da Unila “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira”
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Navegando IV Encontro de Iniciação Científica da Unila “UNILA 5 anos: Integração em Ciência, Tecnologia e Cultura na Tríplice Fronteira” por Autor "Adami, Samuel Fernando"
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Item Dinâmica sazonal entre Floresta Estacional Semideciduifólia e Deciduifólia no sul do Brasil(2015-11) Almeida, Jhonatan de; Vendruscolo, Giovana Secretti; Adami, Samuel FernandoFloresta Estacional Semideciduifólia (FES) e Floresta Estacional Deciduifólia (FED) são estabelecidas pela ocorrência de clima com dupla estacionalidade, determinadas pela porcentagem de indivíduos que perdem suas folhas na estação desfavorável. Na zona tropical esta característica está associada à estação seca; na zona subtropical pelo frio (temperatura média mensais inferiores a 15°C). O NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) é uma ferramenta que apresenta variações conforme a cobertura do dossel da floresta, sendo que quanto menor o NDVI, menor a inferência de biomassa foliar. Em FE, os valores de NDVI podem variar sazonalmente, devido a ocorrência da deciduidade foliar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica sazonal entre dois fragmentos de FE, com base na fenologia foliar. Foram realizadas saídas a campo em um fragmento de FES, em Foz do Iguaçu-PR, onde foram amostrados indivíduos arbóreos, sendo medido o perímetro e altura de cada indivíduo, não sendo possível a coleta e identificação das espécies. Por isto, foi selecionado para esta análise um fragmento de FES em Santa Terezinha de Itaipu-PR, estruturalmente semelhante ao fragmento amostrado. O fragmento de FED selecionado está localizado em São Miguel do Oeste-SC. Foram obtidos dados climáticos de 6 anos com o INMET; e imagens (16) de satélite (inverno e verão), durante o intervalo de 2009-2014, realizando a média e a discrepância do NDVI nestes anos. Para análise estatística foi utilizando o Test T Studant. A análise florística foi realizada com auxílio de bibliografia, levando em conta a porcentagem de indivíduos semicaducifólios/caducifólios. A média mensal temporal de precipitação no período de 6 anos foi uniforme e bem distribuída durante todos os meses, sem uma estação seca. As médias mínimas de temperatura em 4 meses e 5 meses, estavam abaixo de 15°C na FES e na FED, respectivamente. Em ambas das áreas foi encontrada diferença significativa ente os valores de NDVI no verão quando comparados com o inverno do mesmo fragmento. Na comparação entre os fragmentos, o NDVI apresentou valores de 0,79 e 0,84 em 85% da área no período do inverno na FES; na FED, no mesmo período, 62% da área ocorreu nas classes de 0,69 e 0,74, havendo diferença significativa (p= 0,0001). Na análise florística resultou em 63,6% dos indivíduos da FED caducifólias, enquanto que na FES um menor número (45,3%) de indivíduos foi encontrado. A partir desses dados foi possível constatar que não existe estação seca para influenciar a queda das folhas e, possivelmente, o frio é o que condiciona esta característica. Fisionomicamente, o NDVI mostrou uma maior perda de folhas no inverno da FED, o que foi constatado também floristicamente, sendo o que por definição de FED e FES já era esperado. Agradecemos à Unila pela bolsa de iniciação científica concedida.Item Levantamento dos usos e coberturas das terras no setor oeste da microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2015-11) Olegário, Polianna Teixeira; Adami, Samuel FernandoPara mapear os usos e coberturas das terras dos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal e Ramilândia, parte constituinte da mesorregião oeste do estado do Paraná localizado ao sul do Brasil, utilizamos dados de Sensoriamento Remoto da constelação RapidEye capturados pelo sensor RapidEye Earth Imaging System (REIS) em dezembro de 2012, com resolução espacial, após ortorretificação, de 5 metros. Através do software livre Integrad Land Water Information System (ILWIS), versão 3.3, realizamos a composição colorida, das dez cenas que compõe a área de estudo, com as bandas 5 (760-850 nm/Infravermelho próximo), 4 (690-730nm/Red-edge) e 3 (630-685nm/Vermelho) resultando numa imagem colorida falsa cor com destaque para áreas de vegetação. A partir daí seguiu-se a interpretação visual das imagens em escala de 1:10.000 por meio da legenda: áreas de vegetação, de capoeira, de reflorestamento, de pasto limpo, de pasto sujo, águas, áreas agrícolas, áreas urbanas e áreas de construção. Desse procedimento obtivemos um mapa detalhado de usos e coberturas das terras. Alguns de seus elementos foram visualizados e conferidos em campo, realizado em setembro de 2015 no município de Santa Teresinha de Itaipu, em conjunto com estudantes de biologia devido ao interesse na vegetação da área. Logo, mapas de usos e coberturas de terras são instrumentos importantes para subsidiar diferentes áreas científicas, ações de planejamento e gestão territorial já que constituem informação geográfica cujo objetivo é identificar a dinâmica dos elementos de uma paisagem. Agradecemos a Unila pela bolsa de iniciação científica concebida.Item Levantamento dos usos e coberturas das terras para a identificação de unidades de paisagem no setor leste da microrregião de Foz do Iguaçu/PR(2015-11) Oliveira, Patricia Antonio de; Adami, Samuel FernandoTendo em vista que formação e estruturação dos diferentes arranjos espaciais é resultado de diversos fatores, como, físicos, biológicos e antrópicos, e que estes se relacionam mutuamente, a conservação da biodiversidade e um planejamento territorial eficiente, vem nos últimos anos ganhando força, devido a crescente necessidade de se garantir um equilíbrio entre uma gestão territorial adequada e a preservação dos recursos naturais, harmonizando assim, a disponibilidade destes recursos com o desenvolvimento econômico e social. Esta situação permitiu que os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) se destacassem por permitirem um melhor monitoramento dos usos que se fazem do espaço, bem como auxiliam a identificar suas mudanças e analisar as implicações que elas podem acarretar, não somente para o ambiente, mas também para os indivíduos. A pesquisa foi desenvolvida no setor leste da Microrregião de Foz do Iguaçu, compreendendo os municípios paranaenses de Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Ramilândia, Vera Cruz do Oeste e Céu Azul. Para o tratamento dos dados utilizou-se o Sistema de Informação Geográfica (SIG) ILWIS (Integrated Land Water Information System) na versão 3.3. O levantamento dos usos e coberturas das terras atuais foram feitos com base na utilização das imagens do sistema de satélites alemães RapidEye, obtidas no site do Ministério de Meio Ambiente, disponíveis em escala de 1:25.000. Foram feitas composição colorida destas imagens, seguindo a ordem das três cores primárias, vermelho, verde e azul (RGB). A partir da imagem falsa-cor, foi possível através da fotointerpretação visual- manual em escala de 1:10.000, determinar os usos e coberturas das terras atuais do setor lestas da Microrregião de Foz do Iguaçu, tendo como base para delimitação a legenda composta pelos seguintes elementos: Águas, Área Urbana, Área Agrícola, Construção, Vegetação Mata, Vegetação Capoeira, Vegetação Reflorestamento, Pasto Sujo e Pasto Limpo. Pôde-se, por conseguinte, observar uma forte presença de atividades agrícolas na região, bem como grandes remanescentes de vegetação mata, dado pela presença do Parque Nacional do Iguaçu na área de estudos. A presente pesquisa vem como forma de auxiliar no conhecimento da constituição dos usos e coberturas das terras do setor leste da Microrregião de Foz do Iguaçu e como se dá seu arranjo espacial, para que então possam se tomar medidas que condicionem menores impactos ambientais sem deixar de garantir ao mesmo tempo o desenvolvimento econômico e social da área de estudos. Agradecemos a Fundação Araucária (FA) pela bolsa de Iniciação Cientifica concedida.