O presente trabalho busca analisar e interpretar a Evolução Socioespacial do Município de Cabo Frio através da evolução atividades econômicas desenvolvidas no território. Alguns pesquisadores consideram o desenvolvimento urbano municipal em 3 etapas, sendo elas: a economia do pau-brasil, indústria do sal e o turismo. Nessa perspectiva, será incorporado a essa linha do tempo, a era dos royalties do petróleo. Posto isto, com a aquisição dos royalties através da exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos – RJ, pela Lei do Petróleo de 1997, o município passou por transformações em sua regionalização e paisagem. A má gestão das rendas petrolíferas intensificou a desigualdade socioespacial desenvolvida na época da colonização. No entanto, tal análise se tornou viável, sendo levado em consideração o processo de colonização Europeia em Cabo Frio, os fluxos migratórios e o processo de fragmentação territorial vivenciado. Os vínculos teóricos estabelecidos para a compreensão desses cenários, foi buscada em (SANTOS, 1977) e (SANTOS, 2008), no qual autor trata sobre a Formação Socioespacial e das categorias de análise do método geográfico: estrutura, processo, função e forma, integrados numa leitura em busca de uma interpretação da totalidade. Como resultado, foi possível perceber que há uma seletividade espacial dentro do município à implementação de políticas publicas e que a desigualdade socioespacial é fruto de uma herança colonial