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A representação da China em livros didáticos de história brasileiros
(2025-12-15) Ritchie, João Flávio Bruno
Este trabalho investiga como a China é representada em livros didáticos de História utilizados na educação básica brasileira, com foco na obra História, Sociedade & Cidadania de Alfredo Boulos Júnior (2022). O objetivo consiste em analisar de que maneira o material apresenta a história chinesa, quais recortes privilegia e quais elementos omite, avaliando em que medida essa representação contribui ou limita a formação crítica dos estudantes acerca de uma das civilizações mais relevantes da história mundial e do cenário geopolítico contemporâneo. A metodologia aplica a análise documental qualitativa, combinando leitura integral do capítulo dedicado à China, exame das imagens, mapas e atividades propostas, e cotejamento com referenciais teóricos recentes sobre ensino de História, eurocentrismo e representações culturais nos materiais didáticos. A análise identifica que o livro apresenta a China de forma fragmentada, iniciando sua narrativa apenas no século XIX a partir do contato com o imperialismo europeu, ignorando quase inteiramente sua trajetória milenar, suas dinastias, seus sistemas filosóficos e sua influência regional na Ásia. Os recursos visuais, embora presentes, aparecem de modo ilustrativo e pouco articulado ao texto, reforçando estereótipos ou esvaziando seu potencial analítico. Os resultados demonstram que essa abordagem reforça uma visão eurocêntrica da História, na qual civilizações não ocidentais surgem apenas quando entram em contato com a Europa, contribuindo para a manutenção de preconceitos e para a invisibilidade de tradições culturais, políticas e intelectuais fundamentais para a compreensão do mundo atual. A partir dessas constatações, o estudo conclui que a presença da China nos livros didáticos deve ser ampliada e requalificada, não por meio de capítulos isolados, mas por uma integração transversal que reconheça sua importância histórica em múltiplos eixos temáticos, como filosofia antiga, história das técnicas, formação do Estado e processos globais. A pesquisa destaca a necessidade de superar abordagens estereotipadas e promover um ensino de História mais plural, intercultural e crítico, capaz de preparar os estudantes para compreender a complexidade das relações internacionais contemporâneas.
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Análise de eficiência energética: caso de estudo da Colômbia em comparação a América do Sul
(2025-12-14) Bravo, Yudi Lorena Gomez
A energia é estimada como um elemento vital para uma sociedade, um componente na melhoria da qualidade de vida e no desenvolvimento sustentável, sendo parte do dia a dia das políticas públicas e de desenvolvimento. Este trabalho aborda a eficiência energética, examinada por meio da produção de energia de fontes renováveis, em relação a trajetória de expansão econômica caracterizada pelas emissões de CO2 significativas na Colômbia, em comparação com os países da América do Sul, no período de 2000 a 2020. O principal objetivo é descrever os fatores determinantes da produção de energia com a geração calcada em fontes renováveis. Será utilizada a metodologia de Dados de Painel para analisar o conjunto de indicadores de entradas e saídas, tomando como variáveis a produção de energia primária, a eletricidade de fontes de energia renováveis e outros fatores, estes valores serão não negativos para calcular as pontuações de eficiência. Os resultados dos dados de painel serão gerados por meio de uma análise de regressão com efeitos fixos, a qual mostra que a produção de energia de fontes renováveis afeta a eficiência em geral, apresentando resultados significantes estatisticamente para as variáveis de produção de energia primária e eletricidade de fontes renováveis, reduzindo as emissões de CO2 com a eletricidade de fontes renováveis.
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Adesão ao tratamento em pacientes com hipertensão arterial sistêmica na atenção primária: uma revisão integrativa
(2025-12-12) Maleka, Elischa Martinaiz Mbizi
A hipertensão arterial sistêmica, comumente conhecida como pressão alta, é um problema que atinge muitas pessoas e pode trazer consequências sérias, principalmente cardiovasculares. Para controlar a pressão, é fundamental que a pessoa siga o tratamento adequadamente, tomando os medicamentos e adotando hábitos mais saudáveis. Neste trabalho, foram reunidos vários estudos para entender quais são as melhores estratégias usadas na atenção primária à saúde para ajudar quem tem pressão alta a se cuidar melhor. A busca se debruçou sobre bases de dados nacionais e internacionais, concentrando-se em publicações a partir de 2006 que abordassem intervenções voltadas à promoção da adesão ao tratamento. O que se revelou não foi apenas um corpo de evidências, mas um retrato social: o baixo letramento em saúde, as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, os efeitos colaterais das medicações e a fragilidade nos vínculos com a equipe de saúde não são apenas barreiras técnicas, mas sintomas de um sistema que ainda carece de escuta, continuidade e cuidado contextualizado. Em contrapartida, o estudo também evidenciou horizontes promissores. Estratégias como ações educativas adaptadas às realidades locais, consultas de enfermagem com enfoque humanizado, o acompanhamento multiprofissional, o uso de tecnologias para monitoramento e, sobretudo, o fortalecimento dos laços entre paciente e equipe mostraram-se caminhos férteis para transformar o tratamento em uma relação de confiança, construída de forma colaborativa. Conclui-se, portanto, que enfrentar a baixa adesão ao tratamento da HAS exige mais do que a prescrição de medicamentos; exige compreensão das condições socioeconômicas e culturais do paciente. É necessário articular práticas clínicas eficazes com políticas de saúde pública.
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Quando o internacional é construído por mulheres negras: a centralidade de Edna Roland e as rupturas de Durban
(2025-12-12) Lima, Jeniffer Guimarães
Este trabalho analisa como o epistemicídio interseccional se manifesta no campo das Relações Internacionais e de que maneira a III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (Durban, 2001) representou um marco de ruptura com a lógica de silenciamento e exclusão epistêmica. A pesquisa parte da constatação de que a disciplina das Relações Internacionais foi historicamente estruturada sobre os pilares da branquitude, do patriarcado e do capitalismo, que operam de forma interdependente na produção e na legitimação do conhecimento. A partir de uma abordagem interseccional e decolonial, o estudo busca compreender como esses vetores se materializam na diplomacia brasileira, em especial no Ministério das Relações Exteriores (MRE), analisando a ausência de protagonismo das mulheres negras e a forma como elas tensionam e reconfiguram os espaços de poder. O protagonismo de figuras como Edna Roland, na Conferência de Durban, evidencia o papel transformador da agência negra feminina na construção de uma política externa mais plural, inclusiva e comprometida com a justiça racial e de gênero. Conclui-se que romper com o epistemicídio interseccional exige reconhecer e legitimar as epistemologias produzidas a partir das margens, especialmente aquelas oriundas das mulheres negras latino-americanas, que propõem novas formas de pensar e fazer as Relações Internacionais. Resumen Este trabajo analiza cómo el epistemicidio interseccional se manifiesta en el campo de las Relaciones Internacionales y de qué manera la III Conferencia Mundial contra el Racismo, la Discriminación Racial, la Xenofobia y las Intolerancias Conexas (Durban, 2001) representó un hito de ruptura con la lógica de silenciación y exclusión epistémica. La investigación parte de la constatación de que la disciplina de las Relaciones Internacionales fue históricamente estructurada sobre los pilares de la blancura, el patriarcado y el capitalismo, que operan de forma interdependiente en la producción y legitimación del conocimiento. A partir de un enfoque interseccional y decolonial, el estudio busca comprender cómo estos vectores se materializan en la diplomacia brasileña, en especial en el Ministerio de Relaciones Exteriores (MRE), analizando la ausencia de protagonismo de las mujeres negras y la forma en que tensionan y reconfiguran los espacios de poder. El protagonismo de figuras como Edna Roland, en la Conferencia de Durban, evidencia el papel transformador de la agencia negra femenina en la construcción de una política exterior más plural, inclusiva y comprometida con la justicia racial y de género. Se concluye que romper con el epistemicidio interseccional exige reconocer y legitimar las epistemologías producidas desde los márgenes, especialmente aquellas oriundas de las mujeres negras latinoamericanas, que proponen nuevas formas de pensar y hacer las Relaciones Internacionales.
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Historias reveladas: una travesía a través de la historia oral de las mujeres en las periferias de Foz de Iguazú
(2025-12-12) Mejía Ramírez, Valentina
Na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, uma mudança significativa na visão de território foi a chegada da construção de Itaipu, em 1973. Isso gerou um lugar de exposição sobre a “história a ser contada” e sobre a “memória coletiva”, provocado pela necessidade de abordar as experiências de vida na perspectiva daqueles que vieram trabalhar na usina, no caso os Barrageiros; formando não só uma das maiores usinas hidrelétricas da América Latina, mas também famílias e uma nova comunidade na cidade de Foz. Consequentemente, as vozes das mulheres que antes habitavam a região foram marcadas pelo silêncio, pela violência e pela marginalização que se desenvolvia nas periferias e favelas. Com o surgimento de outros espaços multifacetados de “fala” na historiografia da comunidade, por meio da história oral, nos valemos de ideias de diversos contextos e focamos em novos depoimentos como ferramenta fundamental para a reconstrução das histórias da população. As narrativas das mulheres que falam de suas vidas nas periferias se abrem para o estudo como fonte privilegiada para remodelar a memória e a identidade social dos fatos históricos, especialmente aqueles relacionados a situações de construção de territórios, comunidades, espaços culturais e famílias vinculadas a histórias da história. Desse ponto de vista, é importante compreender o sentido, as formas, os processos e as limitações das histórias que foram transmitidas por mulheres que testemunharam e sobreviveram a múltiplas experiências. Em resumo, este estudo propõe uma visão crítica e complexa sobre os testemunhos de mulheres das periferias de Foz do Iguaçu. O objetivo é reconstruir suas histórias e colaborar, a partir de uma perspectiva externa, na construção da cidade, com base em suas experiências como mulheres que lutam por reconhecimento nos espaços urbanos. Resumen En la frontera entre Brasil, Paraguay y Argentina, un cambio significativo en la visión de territorio, fue la llegada de la construcción de Itaipú en 1973. Esto generó un lugar de exposición sobre la “historia que debe ser contada” y sobre la “memoria colectiva” causado por la necesidad de abordar las experiencias de vida desde la perspectiva de quiénes vinieron a trabajar a la usina, en este caso Los Barrageiros; formando no sólo una de las mayores hidroeléctricas de América Latina, sino también familias y comunidad nueva en la ciudad de Foz. En consecuencia, las voces de las mujeres que ya habitaban anteriormente la región, fueron marcadas por el silencio, la violencia y marginación que se iban desarrollando en las periferias. Con el surgimiento de otros espacios de “charlas” multifacéticas en la historiografía de la comunidad, por medio de la historia oral, nos nutrimos de ideas provenientes de diversos contextos, y centramos los nuevos testimonios, como una herramienta fundamental para reconstruir las historias de la población. Las narrativas de mujeres que hablan sobre sus vidas dentro de las periferias, se abren a un estudio, como una fuente preferida desde la cual se puede reformar la memoria y la identidad social de los eventos históricos, especialmente aquellos relacionados con situaciones de construcción de territorios, comunidades, espacios culturales y familias ligadas a historias dentro de la historia. Desde este punto de vista, es importante comprender el sentido, las maneras, los procesos y las limitaciones de las historias que han sido traspasadas por mujeres que fueron testigos y sobrevivientes de múltiples vivencias. En resumen, este estudio propone una crítica y compleja mirada sobre testimonios de mujeres de las periferias de Foz do Iguazú. La finalidad es reconstruir sus historias y colaborar, desde una perspectiva exterior, en la construcción de la ciudad, basándose en sus vivencias como mujeres que luchan por obtener reconocimiento en espacios urbanos.