Cartas de amor. Dramatização deleuziana da relação entre Aristóteles e Marchant.

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Data

2017

Autores

Montenegro, Gonzalo

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ANPOF

Resumo

Em um trabalho de 1985, intitulado “A m-mi amor”, o filósofo chileno Patricio Marchant reflete sobre o envio de cartas e sustenta que toda escrita é escrita de cartas de amor. Um gesto, aparentemente irrelevante, abre o texto: o autor afirma que a Metafísica de Aristóteles seria, também, uma carta de amor. Para Marchant toda carta é carta de amor porque nela se envia algo de nós para outrem. O envio determina o caráter amoroso da carta. Interessaria estabelecer, portanto, na Metafísica de Aristóteles o estatuto do envio. A obra não precisa falar em amor para ser considerada uma carta de amor. Assim, a questão não depende necessariamente de um conteúdo explícito, senão da forma em que a Metafísica de Aristóteles se oferece no envio. Aliás, nos interessa insinuar que o envio da metafísica envolve uma espécie de drama filosófico particular.

Descrição

Palavras-chave

Citação

MONTENEGRO, G.. Cartas de amor. Dramatização deleuziana da relação entre Aristóteles e Marchant. In: Cíntia Vieira da Silva et alii. (Org.). Coleção XVII Encontro ANPOF (Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia). 1ed.São Paulo: ANPOF, 2017, v. , p. 200-217.