"Se fosse autorizado ninguém tava fazendo": análise da pixação e seus atores sob a perspectiva do desvio.

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Data

2024

Autores

Weigert, Stephan Allek

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Resumo

Este trabalho procura compreender a pixação dentro da perspectiva sociológica do desvio. Para analisar como se configura sociologicamente o desvio, percorremos diferentes perspectivas, desde as análises funcionalistas de Èmile Durkheim até estudos associados ao interacionismo simbólico, como de Howard Becker e Erving Goffman, que encaram o desvio a partir de relações sociais que criam a rotulação. Em um segundo momento, através do resgate histórico, exploramos a particularidade da pixação e pontuamos as diferenças com outros estilos de expressão urbanos de ocupação de espaços, a exemplo do grafite. Ao luminar o pixo como um movimento único, apresentamos as teorias sociológicas do desvio em perspectiva com a ação e identidade dos pixadores, através da análise de seus relatos; também verificamos como, a partir de uma ação compartilhada, no caso, a pixação, se configura uma subcultura desviante naquele meio, com regras e ideologias fundamentadas. Por fim, procuramos pontuar como a pixação é percebida como elemento de desvio mesmo para seus praticantes, no qual a quebra de normas serve como um dos motivadores para a prática.

Descrição

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciência Política e Sociologia - Sociedade, Estado e Política na América Latina.

Palavras-chave

pixação, sociologia do desvio, sociologia urbana, intervenções urbanas, subculturas desviantes

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