Torta de sementes de moringa oleifera lam. no enriquecimento de biofertilizantes via vermicompostagem no desenvolvimento da rúcula (eruca sativa)

dc.contributor.authorAraújo, Reginaldo dos Santos
dc.date.accessioned2025-05-22T13:34:14Z
dc.date.available2025-05-22T13:34:14Z
dc.date.issued2025-05-22
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Energia e Sustentabilidade.
dc.description.abstractA Moringa oleifera Lam. é valorizada por suas propriedades nutricionais e farmacológicas, sendo suas sementes fonte de óleo de qualidade, cuja extração gera a torta de moringa (TM), um resíduo rico em nutrientes. Buscando estratégias sustentáveis para a gestão de resíduos e uso de fertilizantes orgânicos, este estudo avaliou a viabilidade da TM no enriquecimento de vermicompostos finais (VCF) e substratos no desenvolvimento da Eruca sativa (rúcula). Para isso, o estudo foi iniciado com a estabilização da TM através da vermicompostagem (VC), organizado em delineamento inteiramente casualizado contando com 5 tratamentos em triplicata, contendo 4 doses de TM (T1 - 10% de TM, T2 - 5% de TM, T3 - 2,5% de TM T4 - 1% de TM e T5 – 0% de TM.), mesclados com dejeto bovino (DB), poda arbórea (PA), folha de bananeira (FB) e resíduo de silagem (RS), com razão C/N inicial de 21/1, povoadas com 15 minhocas adultas da espécie Eisenia foetida Foram acompanhandos os parâmetros físico-químicos, potencial hidrogeniônico, (pH), condutividade elétrica (CE), sólidos voláteis (SV), carbono orgânico total (COT) e os nutrientes nitrogênio total (NT) fósforo total (PT) e potássio total (KT) e fitotoxidade através do índice de germinação (IG). Os resultados mostraram não houve diferença significativa entre os tratamentos, porém ocorreu a estabilização e a mineralização dos resíduos, confirmados através de redução média do pH (8,70%), SV (10,91%), COT (6,06%), razão C/N (22,51%), e elevação média da CE (8,89%) e aumento nos valores dos macronutrientes NT (0,21%), PT (44,88%), somente o KT reduziu (2,11%), IG (90%) indicando ausência de fitotoxidade. Na avaliação do desempenho dos VCFs via desenvolvimento vegetal da Eruca sativa (rúcula) contando com o índice de qualidade de Dickson (DQI) como parâmetro avaliativo, com delineamento experimental em blocos ao acaso, contando com 6 tratamento em triplicata (VCF1, VCF2, VCF3, VCF4, VCF5, VCC6 – test.) com 3 diluições de VCF e areia lavada (AL) (100% VCF, 50% VCF + 50% AL e 25% VCF + AL), onde ao final dos 35 dias, os resultados não demostraram diferenças entre os tratamentos, somente entre as concentrações, onde os ensaios com 100% de VCF obtiveram melhores índices de qualidade de Dickson (DQI). Quanto ao uso da TM in natura mesclada ao substrato (VCF6), com delineamento experimental em blocos ao acaso, com 5 tratamentos em triplicata e 4 doses de TM (TMV1 -10% de TM, TMV2 - 5% de TM, TMV3 - 2,5% de TM, TMV4 - 1% de TM e TMV5 - 0% de TM – test.) diluídas em AL (100% de TMV, 50% TMV + 50% AL e 25% de TMV + AL), apresentou resultados que indicaram diferenças significativas entre os tratamentos e as concentrações, apontando o TMV4 – 1% de TM nas concentrações de 50% com melhores resultados. A TM em concentrações de até 10% não afetaram a sobrevivência das minhocas na vermicompostagem, promovendo a estabilização dos resíduos e gerando VCF ricos em NPK. No cultivo de Eruca sativa (rúcula), os tratamentos com 100% de VCF apresentaram melhor desempenho agronômico. Já a TM in natura a 10% mostrou fitotoxicidade, enquanto concentrações menores (1%) favoreceram o desenvolvimento da cultura. Resumen La Moringa oleifera Lam. es valorada por sus propiedades nutricionales y farmacológicas, siendo sus semillas fuente de aceite de calidad, cuya extracción genera la torta de moringa (TM), un residuo rico en nutrientes. Buscando estrategias sostenibles para la gestión de residuos y el uso de fertilizantes orgánicos, este estudio evaluó la viabilidad de la TM en el enriquecimiento de vermicompostos finales (VCF) y sustratos en el desarrollo de Eruca sativa (rúcula). Para ello, el estudio se inició con la estabilización de la TM a través del vermicompostaje (VC), organizado en un diseño completamente aleatorizado con 5 tratamientos en triplicado, conteniendo 4 dosis de TM (T1 - 10% de TM, T2 - 5% de TM, T3 - 2,5% de TM, T4 - 1% de TM y T5 – 0% de TM.), mezclados con estiércol bovino (EB), poda arbórea (PA), hoja de plátano (HP) y residuo de ensilaje (RE), con una relación C/N inicial de 21/1, pobladas con 15 lombrices adultas de la especie Eisenia foetida. Se acompañaron los parámetros físico-químicos, potencial hidrogeniónico (pH), conductividad eléctrica (CE), sólidos volátiles (SV), carbono orgánico total (COT) y los nutrientes nitrógeno total (NT), fósforo total (PT) y potasio total (KT) y fitotoxicidad a través del índice de germinación (IG). Los resultados mostraron que no hubo diferencia significativa entre los tratamientos, sin embargo, ocurrió la estabilización y la mineralización de los residuos, confirmadas a través de una reducción media del pH (8,70%), SV (10,91%), COT (6,06%), relación C/N (22,51%), y un aumento medio de la CE (8,89%) y aumento en los valores de los macronutrientes NT (0,21%), PT (44,88%), solamente el KT se redujo (2,11%), IG (90%) indicando ausencia de fitotoxicidad. En la evaluación del desempeño de los VCFs vía desarrollo vegetal de Eruca sativa (rúcula) contando con el índice de calidad de Dickson (IQD) como parámetro evaluativo, con diseño experimental en bloques al azar, contando con 6 tratamientos en triplicado (VCF1, VCF2, VCF3, VCF4, VCF5, VCC6 – test.) con 3 diluciones de VCF y arena lavada (AL) (100% VCF, 50% VCF + 50% AL y 25% VCF + AL), donde al final de los 35 días, los resultados no demostraron diferencias entre los tratamientos, solamente entre las concentraciones, donde los ensayos con 100% de VCF obtuvieron mejores índices de calidad de Dickson (IQD). En cuanto al uso de la TM in natura mezclada al sustrato (VCF6), con diseño experimental en bloques al azar, con 5 tratamientos en triplicado y 4 dosis de TM (TMV1 -10% de TM, TMV2 - 5% de TM, TMV3 - 2,5% de TM, TMV4 - 1% de TM y TMV5 - 0% de TM – test.) diluidas en AL (100% de TMV, 50% TMV + 50% AL y 25% de TMV + AL), presentó resultados que indicaron diferencias significativas entre los tratamientos y las concentraciones, señalando el TMV4 – 1% de TM en las concentraciones de 50% con mejores resultados. La TM en concentraciones de hasta 10% no afectó la supervivencia de las lombrices en el vermicompostaje, promoviendo la estabilización de los residuos y generando VCF ricos en NPK. En el cultivo de Eruca sativa (rúcula), los tratamientos con 100% de VCF presentaron mejor desempeño agronómico. Ya la TM in natura al 10% mostró fitotoxicidad, mientras que concentraciones menores (1%) favorecieron el desarrollo del cultivo."
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9105
dc.language.isovi
dc.rightsopenAccess
dc.subjectgestão de resíduos
dc.subjectfertilizantes orgânicos
dc.subjectmoringa oleifera
dc.subjectvermicompostagem
dc.titleTorta de sementes de moringa oleifera lam. no enriquecimento de biofertilizantes via vermicompostagem no desenvolvimento da rúcula (eruca sativa)
dcterms.abstractMoringa oleifera Lam. is valued for its nutritional and pharmacological properties, with its seeds being a source of quality oil, the extraction of which generates moringa cake (MC), a nutrient-rich residue. Seeking sustainable strategies for waste management and the use of organic fertilizers, this study evaluated the viability of MC in the enrichment of final vermicomposts (FVC) and substrates in the development of Eruca sativa (arugula). For this purpose, the study was initiated with the stabilization of MC through vermicomposting (VC), organized in a completely randomized design with 5 treatments in triplicate, containing 4 doses of MC (T1 - 10% MC, T2 - 5% MC, T3 - 2.5% MC, T4 - 1% MC and T5 – 0% MC.), mixed with bovine manure (BM), tree pruning (TP), banana leaf (BL) and silage residue (SR), with an initial C/N ratio of 21/1, populated with 15 adult earthworms of the species Eisenia foetida. The physicochemical parameters, hydrogenionic potential (pH), electrical conductivity (EC), volatile solids (VS), total organic carbon (TOC) and the nutrients total nitrogen (TN), total phosphorus (TP) and total potassium (TK) and phytotoxicity through the germination index (GI) were monitored. The results showed no significant difference between the treatments, however, stabilization and mineralization of the residues occurred, confirmed by the average reduction of pH (8.70%), VS (10.91%), TOC (6.06%), C/N ratio (22.51%), and average increase in EC (8.89%) and increase in the values of macronutrients TN (0.21%), TP (44.88%), only TK reduced (2.11%), GI (90%) indicating the absence of phytotoxicity. In the evaluation of the performance of FVCs via plant development of Eruca sativa (arugula) using the Dickson quality index (DQI) as an evaluative parameter, with an experimental design in randomized blocks, with 6 treatments in triplicate (FVC1, FVC2, FVC3, FVC4, FVC5, FVC6 – test.) with 3 dilutions of FVC and washed sand (WS) (100% FVC, 50% FVC + 50% WS and 25% FVC + WS), where at the end of 35 days, the results did not show differences between the treatments, only between the concentrations, where the assays with 100% FVC obtained better Dickson quality index (DQI). Regarding the use of in natura MC mixed with the substrate (FVC6), with an experimental design in randomized blocks, with 5 treatments in triplicate and 4 doses of MC (MCV1 -10% MC, MCV2 - 5% MC, MCV3 - 2.5% MC, MCV4 - 1% MC and MCV5 - 0% MC – test.) diluted in WS (100% MCV, 50% MCV + 50% WS and 25% MCV + WS), presented results that indicated significant differences between the treatments and concentrations, pointing to MCV4 – 1% MC in the 50% concentrations with better results. MC in concentrations up to 10% did not affect the survival of earthworms in vermicomposting, promoting the stabilization of residues and generating FVC rich in NPK. In the cultivation of Eruca sativa (arugula), the treatments with 100% FVC showed better agronomic performance. On the other hand, in natura MC at 10% showed phytotoxicity, while lower concentrations (1%) favored the development of the crop."

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