As relações internacionais entre visões: contribuições da teoria marxista da dependência frente ao tradicionalismo internacionalista.

dc.contributor.authorAlves da Silva, Leonardo
dc.date.accessioned2024-09-16T16:43:36Z
dc.date.available2024-09-16T16:43:36Z
dc.date.issued2021
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino- Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Relações Internacionais e Integração.
dc.description.abstractA disciplina de Relações Internacionais tem passado nas últimas décadas – pelo menos desde 1980 – por um frutífero processo crítico de revisão de seus fundamentos clássicos, estes centrados nas causas da guerra, e como evitar sua incidência, nas questões pertinentes a um Sistema Internacional no qual se é, aparentemente, ausente uma autoridade superior aos Estados, e nas bases da cooperação, por exemplo. Essa pesquisa aponta na direção desse movimento de criticidade em relação aos marcos-comuns dos estudos teóricos das relações internacionais, buscando, de um lado, apresentar os principais e mais gerais aspectos das teorias tidas como tradicionais para a área – o realismo neoclássico, o liberalismo e suas implicações teórico-políticas – a fim de, em um segundo momento, buscar as bases filosóficas que possam dar corpo a esse movimento criativo da crítica. Assim, debruçar-se-á nas reflexões contidas na dialética filosófica hegeliana; no salto desenhado pelo humanismo radical de Ludwing Feuerbach e no materialismo histórico e dialético de Karl Marx. Com esses marcos, poder-se-á, no passo seguinte, desvencilhar o primordial elemento definidor das relações internacionais: o Estado, pondo-o frente ao arsenal crítico sobre suas origens e razão de ser na sociedade capitalista, com recurso à Crítica da Economia Política. A partir desse ponto, esse trabalho, por fim, intentará trazer a abordagem da Teoria Marxista da Dependência para pensar as relações internacionais nesse processo de reposicionamento da área sobre outras bases, refletindo sobre o poder, a política e o próprio Estado como expressões fenomênicas da realidade e tidas como fetichizadas por essa disciplina.
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8502
dc.language.isovi
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMarxismo
dc.subjectdependência
dc.subjectEstado
dc.subjectAmérica Latina.
dc.titleAs relações internacionais entre visões: contribuições da teoria marxista da dependência frente ao tradicionalismo internacionalista.
dcterms.abstractLa disciplina de las Relaciones Internacionales ha atravesado en las últimas décadas - al menos desde 1980 - un fructífero proceso crítico de revisión de sus fundamentos clásicos, estos centrados en las causas de la guerra, y cómo evitar su incidencia, en temas propios de un Sistema Internacional en que si una autoridad superior a los Estados está aparentemente ausente, y sobre la base de la cooperación, por ejemplo. Esta investigación apunta en la dirección de este movimiento de criticidad en relación a los hitos comunes de los estudios teóricos de las relaciones internacionales, buscando, por un lado, presentar los aspectos principales y más generales de las teorías consideradas tradicionales para el área - el realismo neoclásico, el liberalismo y sus implicaciones teórico-políticas - para, en un segundo momento, buscar las bases filosóficas que puedan dar sustancia a este movimiento creativo de la crítica. Así, se centrará en las reflexiones contenidas en la dialéctica filosófica hegeliana; en el salto del humanismo radical de Ludwing Feuerbach y en el materialismo histórico y dialéctico de Karl Marx. Con estos hitos, será posible, en el siguiente paso, desenredar el elemento definitorio primordial de las relaciones internacionales: el Estado, anteponiéndolo al arsenal crítico sobre sus orígenes y razón de ser en la sociedad capitalista, utilizando la Crítica de la Política Económica. A partir de aquí, este trabajo, finalmente, intentará acercar el enfoque de la Teoría marxista de la dependencia para pensar las relaciones internacionales en este proceso de reposicionamiento del área sobre otras bases, reflexionando sobre el poder, la política y el propio Estado como expresiones fenomenales. de la realidad y visto como fetichizado por esta disciplina.

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