Degradação de Bisfenol a por Lacases Microbianas: uma Revisão Bibliográfica
dc.contributor.advisor | Siqueira, Jhonatan Otto de Siqueira | |
dc.date.accessioned | 2021-07-02T22:12:17Z | |
dc.date.available | 2021-07-02T22:12:17Z | |
dc.date.issued | 2019-06-02 | |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Biotecnologia. | pt_BR |
dc.description.abstract | O bisfenol A (BFA), [2′-bis-(4- hidroxifenil) propano], ou IUPAC 4,4′-dihidroxi-2,2-difenilpropano, é um dos xenobióticos emergentes mais comumente detectado em ecossistemas aquáticos e é produzido em grandes quantidades em todo o mundo. Tal molécula tem sido muito utilizada devido à gama de suas aplicações, especialmente como monômero na fabricação de resinas epóxi e plástico policarbonato, por exemplo. Essas resinas são a matéria-prima para a confecção de diversos tipos de mamadeiras e para algumas embalagens alimentícias. Contudo, esse composto representa um risco significativo de dano ao meio ambiente e à saúde humana e suscita, portanto, grande preocupação. No que diz respeito à degradação do BFA, o uso de microrganismos ou metabólitos produzidos por bactérias e fungos, como as enzimas extracelulares ligninolíticas, é uma alternativa viável em relação a métodos físico-químicos convencionais. Isso porque são de alta eficiência catalítica, baixa toxicidade, baixo tempo de reação e alta especificidade de substrato. Diversos fungos produzem enzimas ligninolíticas, como a lacase, em determinadas condições ambientais que apresentam potencial para degradar o BFA. As lacases estão entre as mais estudadas pois utilizam oxigênio molecular como aceitador final de elétrons, e são produzidas em concentrações mais significativas em fungos basidiomicetos. Este trabalho objetivou a revisão bibliográfica da biotecnologia recente aplicável a degradação do BFA utilizando a enzima lacase produzida por fungos. Foram selecionadas as palavras-chave “Fungi”, “Laccase”, “Bisphenol a” e “Purified”, e determinou-se para o estudo os artigos publicados no período de maior relevância das publicações. Foi realizada, também, uma comparação entre os resultados de estudos com lacase imobilizada ou livre, e purificada ou bruta. Com base na pesquisa o período de maior publicação foi entre 2016 a 2021. Nesse período foram identificados, nos bancos de dados analisados (Science Direct e PubMed), 116 artigos e apenas 14 deles descreveram no resumo a origem da enzima e então foram selecionados para avaliação na íntegra. O período de maior impacto das citações foi entre os anos 2018 e 2019 indicando a relevância temporal dessa linha de pesquisa. A fonte predominante de lacases foram basidiomicetos já que elas são produzidas em grandes quantidades nesses organismos. Nos estudos avaliados para tratar o BFA a concentração média ideal de lacase foi em torno de 1.280 U.L-1, e o tempo médio de reação ideal ficou em torno de 2h. O grupo de lacases brutas foi capaz de degradar uma quantidade maior de BFA em menor tempo e com menos enzima que o grupo de lacases purificadas. Visando à aplicação em processos de biorremediação de grandes volumes de água residual ou de poluente avaliou-se que lacases imobilizadas são preferíveis em tratamentos de BFA de longa duração e em larga escala enquanto a enzima bruta é preferível à purificada nesse tipo de estudo. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6181 | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | pt_BR | |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | Mediadores redox. Imobilização. Purificação. Potencial biotecnológico. Biorremediação | pt_BR |
dc.title | Degradação de Bisfenol a por Lacases Microbianas: uma Revisão Bibliográfica | pt_BR |
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