O presente trabalho apresenta a aplicação de uma atividade que faz uso de casos investigativos (CI) como promotor da aprendizagem química, atrelados à relação com o saber, em um cenário pós pandemia.
O objetivo foi investigar as fragilidades e defasagens dos estudantes em relação aos
conhecimentos químicos causados pela pandemia de COVID-19 e quais conceitos e
saberes puderam ser aperfeiçoados como o uso do CI.
A metodologia escolhida foi a qualitativa, do tipo pesquisa participante (PP), a qual
buscou o engajamento e o protagonismo dos estudantes. O caso foi aplicado em
uma turma de segundo ano do ensino médio, em um colégio da rede pública de Foz
do Iguaçu e o tema partiu do interesse dos próprios estudantes, sendo a temática
Química forense escolhida por eles.
Os estudantes foram divididos em dois grupos, foi realizada a leitura do caso e
sequencialmente, houve a investigação dos laudos, análise e proposição da
elucidação do caso.
Feitas as análises sobre os dados coletados, foi possível concluir que houveram
defasagens nos conteúdos químicos trabalhados durante a pandemia, já que os
estudantes tiveram difculdades em transitar pelos níveis de conhecimento, ficando
principalmente no nível de experiências. Além do mais, foi possível comprovar que o
uso de casos investigativos proporcionam uma aprendizagem ativa e desafiante aos
estudantes, os tornando protagonistas do seu processo de aprendizagem.